Não se brinca com a fé, não se brinca com a vida!
Se
Jesus não for Deus feito pessoalmente homem, estamos enganados, o
cristianismo é uma ilusão, uma fábula bonita e ilusória. Não vale a pena
ser cristão!
Se Jesus não
ressuscitou, somos uns tolos, esperamos num morto que, impotente,
precisa ser ressuscitado todos os dias na nossa memória e no nosso
afeto: nós o salvamos do esquecimento e do nada!
Se todas as
religiões forem verdadeiras e, portanto, igualmente falsas, são inúteis
muitas das exigências morais cristãs: celibato é perda de vida e de
alegria de viver, renúncias são bobagens, indissolubilidade do
matrimônio é um peso inútil, os sacramentos não produzem a graça e não
passam de um teatro vazio e ridículo!
Se Cristo não
fundou a Igreja, somos um bando de impostores e ser padre é, além de
impostura, coisa de tolo e pura perda de tempo... A não ser que se tenha
vida dupla – pois aí se engana o vazio de sentido da vida com umas
piruetas pastorais e, depois, por baixo dos panos, hipocritamente,
vive-se escondido o que nos outros se condena!
Mas, nossa fé é simples e certa:
Há um só Deus: o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!
Há um só caminho
de salvação, um só caminho para o Deus bendito: Jesus, o Filho feito
homem que Se encarnou por obra do Santo Espírito e nasceu, padeceu,
morreu e ressuscitou para a nossa salvação. Ele deu Seu Espírito
vivificante à Sua Igreja para que ela seja ministra da salvação por Ele
trazida!
Cristo fundou uma só Igreja, que subsiste na Igreja católica.
Reconhecemos,
agradecidos, os elementos de eclesialidade que haja em outras
denominações cristãs: pertencem à única Igreja de Cristo (a Igreja
católica) e para a sua comunhão visível impelem! Todos os batizados,
ainda que não plenamente unidos na comunhão visível da única Igreja de
Cristo, são realmente nossos irmãos. O ecumenismo visa a unidade visível
e plena de todos os cristãos. Eixo visível dessa unidade, por vontade
irrenunciável de Cristo, é o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma.
Reconhecemos
também que fora da única religião verdadeira, que é o cristianismo, há
elementos de bondade e de verdade, sobretudo no judaísmo, que é religião
verdadeiramente revelada e preparação direta para o Cristo Jesus.
Também o islamismo, adorando um único Deus, apesar de sérias
deturpações, possui elementos que se aproximam da verdade revelada por
Cristo Jesus, único revelador do Pai!
Todos os elementos de bondade existentes nas religiões não cristãs são uma preparação para o Cristo!
Cristo é o único
Salvador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se salvam,
ainda que não cristãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e
a todos abriu a glória do céu. Do mesmo modo a Igreja, Seu corpo, é
ministra universal da salvação de Cristo: fora da Igreja não há
salvação, pois toda salvação passa pelo ministério da Igreja, a quem
Cristo está unido como a cabeça ao corpo e o esposo à esposa. Em Cristo,
cabeça da Igreja que é Seu corpo, até os não cristãos podem obter a
salvação.
No entanto, o
plano de Deus é que todos conheçam a Cristo e a oferta de salvação que o
Pai Nele faz a toda a humanidade: que todos creiam no Senhor Jesus e
Nele recebam a plenitude da vida!
Esta é a nossa
fé: a das Escrituras, dos concílios, dos Santos Padres, do catecismo,
dos nossos antepassados. O que passa disso, vem do Maligno!
Autor: Dom Henrique Soares da Costa
Bibliografia:
http://visaocristadomhenrique.blogspot.com.br/2013/11/profissao-de-fe-para-um-catolico.html
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