Deus procurou, segundo a Sagrada Escritura, revelar sua
bondade e graça ao demonstrar que a obra da criação partiu do seu amor em favor
do homem. Uma vez conhecido, procura fazer pactos com aqueles que se comunica e
cria relação de intimidade[1],
para provar sua fidelidade. Da descendência de Abraão[2], com
quem tinha feito uma Aliança[3],
escolheu Israel e dele fez uma nação exclusiva para que fosse o povo de sua
propriedade[4]. Quando os escolhidos
foram escravizados o Senhor o libertou, supriu as suas necessidades durante a
peregrinação no deserto e lhes concedeu a terra de Canaã[5].
A partir do Novo Testamento (NT) a Igreja
(novo povo de Deus)[6], instituída por Cristo e
edificada sobre a presidência de Pedro[7],
conforme a teologia tradicional católica afirma, viu na Liturgia a “fonte e
cume de sua ação sagrada no mundo, tendo como legado, celebrar os santos
Mistérios”[8] do
Senhor. A base desta afirmação encontramos no capítulo segundo da Lumen Gentium (LG) do CVII, em que
apresenta a intenção de Deus de sempre reunir a “humanidade num povo; com a nova aliança, que Cristo realizou no
seu sangue”[9].
Este povo tem uma fonte donde emana a sua
força. Qual? A Liturgia: “cimo para qual se dirige a sua ação”[10]. Este serviço
sagrado tem natureza própria, qual a Igreja denomina como “espírito da
liturgia”[11]. A Comunidade dos
batizados, portanto, fiel ao mandato de seu divino Fundador, continua seu
ofício sacerdotal, sobretudo na liturgia. Não é uma recordação saudosista, mas
memorial, sacramental. Para nos ajudar na reflexão Juan Javier afirma:
A
Igreja atua junto com seu divino Fundador. Esse princípio de verdade explica
porque o culto é santo e tem o poder santificante. Nele está latente a força de
Cristo, que age maravilhosamente em sua Igreja e em toda sua ação litúrgica.[12]
Côn. José Wilson Fabrício da Silva, crl
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