Os sacerdotes nunca deixaram de ser os curas de almas. São eles os zeladores delas, nutrindo-as com a Palavra de Deus e o Pão dos anjos no Santo Sacríficio da Missa. São eles os primeiros dentre todos, a serem os adoradores eucarísticos, os amantes da Casa de Deus aqui na terra, os ordenadores do silêncio e da modéstia dos lugares sagrados.
Cada paróquia é um aprisco que pertence ao único Sumo e Eterno Sacerdote e Bom Pastor, Jesus Cristo, que confia à administração aos seus sacerdotes. Mesmo vivendo na era digital e das facilidades de nossos dias, os ministros de Deus devem chamar o povo fiel a viverem do Céu, mesmo estando no mundo. Isto chamamos de viver no Céu por antecipação: “aonde está o teu tesouro, aí estará teu coração”. (Mt 6, 21)
O sacerdote nunca deve esquecer de proclamar que, dentre tantas maravilhas de Deus contidas na Sagrada Escritura, o cristão nasceu para a luta! e quanto mais encarniçada ela se apresentar, tanto mais segura deve ser a crença na vitória de Deus, dizia Leão XIII. Por causa desse fato, cada católico tem a santa obrigação de ver com Santa Terezinha que, o seu sofrimento deve tornar-se o seu Céu aqui na terra. Não vendo nunca os outros como uma ameaça, um inferno ou a sua morte em vida.
Certo dia lendo alguns escritos sobre a Eucaristia, vi as palavras de um padre que se perguntava ao Senhor: “meu Deus, por que não colocaste azeite em minhas veias, em vez de sangue? Pois, se tivesse azeite, te daria sempre, me consumiria em vossas lâmpadas que ladeiam os sacrários da terra”.
Santo Afonso Maria de Ligório dizia: “Tenho inveja das flores que são postas ao lado de Jesus, pois elas ficam lá até entrarem em processo de acabamento. Assim queria eu também ficar, sempre ao lado de Jesus Hóstia Santa”.
Quero dizer que é somente no culto eucarístico que chamamos de hora santa, que encontraremos respostas para as nossas perguntas, consolo para as nossas dores, luz para as nossas trevas e descanso para as nossas almas.
Percebemos aqui que Sacerdote e Eucaristia estão intimamente ligados, não existe um sem o outro. Então, cada fiel católico vive dos dois. Estes são os presentes que o Senhor deu a Igreja católica na última Ceia. Rezemos por cada ministro ordenado em particular, para que a cada dia sua boca fale daquilo que seu coração esteja cheio, cheio de Deus, da Graça do Espírito Santo. Para que ao ouvirmos a ele, possamos dizer: “eu vi o Senhor”.
Nos sacrifiquemos por eles para que neles, não se cumpra a Palavra de Deus neste passagem de Jeremias (48, 10) que reza: Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente. Só depende de nós!
Rezai pelos os sacerdotes e os vereis mais santos.
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