A devoção infalível que move as potências dos Céus
O tema que somos convidados a meditar é: “O coração de Jesus, Paraíso de delícias celestes”. E para compreendermos esse tema, teremos que voltar na História do povo de Deus.
Sabemos que Michelangelo quando terminou de fazer a imagem de Moisés no vaticano, ele bateu nela e disse: “agora fala”. O que significa isso? É o artista que contempla sua obra prima! Assim é Deus que sentiu algo especial na sua onisciência, quando criou o homem. Em outras palavras: o homem foi criado a Imagem e semelhança de seu Artista. Infelizmente a criatura se rebela contra seu Criador. E que rebelião foi essa? Foi a rebelião do querer ser deus, ser igual a Deus.
Santo Agostinho diz que “com o pecado a Imagem de Deus ficou borrada”. Essa obra que deu tanta alegria a Deus, deu também muita tristeza. O homem estava borrado, então Deus na sua onisciência e poder, institui uma forma de limpar sua obra. E aqui, Deus Filho – Jesus Cristo em seu Coração, vem ao mundo. Primeiro para provar que nós somos realmente criados à sua Imagem, Imagem essa que pagaria por todas as imagens borradas.
Então, inicia-se um novo tempo, uma restauração eterna, onde o paraíso que foi fechado, será reaberto, reinaugurado. Agora em outra esfera. Antes esse paraíso de delicias era material, agora será espiritual. No material, Deus o visitava de vez em quando, agora no novo paraíso, aqueles que la estão, o vêem face a face, dia e noite como nos ensina São Paulo.
Agora qual é chave, qual é a senha para entrar neste novo paraíso de delicias celestes?
A senha é a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e o fruto dessa devoção é Deus mesmo. O Coração de Jesus está aberto desde o momento da Cruz até hoje. Uma prova disso está em (Jo 20,27), onde diz “Tomé, põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu Coração e não sejas incrédulo, mas crê”, Cristo ressuscita, mas faz questão de apresentar seu Coração aberto pela lança para a admiração de todos.
E para que esse Coração está aberto?
Para que entrem as almas amantes dEle. O coração é o centro do homem, onde se concentra todas as alegrias, toda dor, toda raiva, ódio, sofrimento, prazer, amor e o perdão. Por isso que no Coração de Jesus, Paraíso de delicias, encontramos refúgio, porque está o centro de Deus, tudo o que necessitamos.
Agora, como fazer para chegar ao Coração de Jesus?
Vamos pelo Coração Imaculado de Maria. Devemos nos unir à aqueles que amaram a esse adorável Coração. E ninguém mais do que Maria, amou, conheceu e viveu Dele. Santa Gertrudes, S. Margarida Alacoque, S. Claudio, S. João Eudes, S. Ezequiel Moreno, S. Juliana de Cornelion, S. Faustina, S. Clara de Montefalco, S. Padre Pio foram pelo caminho sem perigo para chegar ao Sagrado Coração, Paraíso de delicias, pois, todos passaram pelo amor de Maria.
Contempla o Coração de Jesus! Vivei do Coração de Jesus para receber o prêmio desse Coração, Paraíso de delicias eternas. Infelizmente, poucas são as almas verdadeiramente agradecidas e amantes de Jesus em seu Coração. Por isso, vamos meditar nas próprias palavras de Jesus, quando apareceu a S. Margarida M. Alacoque:
“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!
Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!... Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, meus sofrimentos e meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo...
Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. Sim, desejo perdoar e quero que minhas almas escolhidas dêem a conhecer ao mundo como meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.
Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados, e que não as separo então daquelas que amo com predileção. Guardo-as todas no meu Coração, para dar a cada uma os socorros que o seu estado reclama. Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim. Não julguem que já não há remédio para elas e que nunca mais serão amadas como o foram outrora! Não, pobres almas, não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu sangue por vós!
Vinde a Mim e não temais, porque Eu vos amo! Purificar-vos-ei no meu sangue e vos tornareis mais brancas que a neve. Os vossos pecados serão mergulhados nas águas da minha misericórdia e não será possível arrancar do meu Coração o amor que vos tenho.
Vós, que estais mergulhados no mal e que há mais ou menos tempo viveis errantes e fugitivos por causa de vossos crimes... se os pecados de que sois culpados vos endureceram e cegaram o coração; se, para satisfazerdes às vossas paixões, caístes nos piores escândalos... ah! Quando vossa alma reconhecer o seu estado, e os motivos ou os cúmplices de vossas faltas vos abandonarem não deixeis que de vós se apodere o desespero. Enquanto tiver o homem um sopro de vida, poderá ainda recorrer à misericórdia e implorar perdão. Vosso Deus não consentirá que vossa alma seja presa do inferno.
Pelo contrário, deseja, e com ardor, que d’Ele vos aproximeis para vos perdoar. Se não ousais falar-Lhe, dirigi para Ele vossos olhares e os suspiros do vosso coração e em breve vereis que sua mão bondosa e paternal vos conduz à fonte do Perdão e da Vida!
Desejo que as almas creiam na minha misericórdia, esperem tudo da minha bondade e não duvidem nunca do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.
Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdôo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!
Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com filho que é doente, do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude. Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores, com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura.
Dêem-me o seu amor e nunca desconfiem do meu, e sobretudo me dêem a sua confiança e não duvidem da minha misericórdia. É fácil esperar tudo do meu Coração!” (“Sagrado Coração de Jesus, Tesouro de Bondade e Amor”, Mons. João Clá Dias, EP)
Sabemos que Michelangelo quando terminou de fazer a imagem de Moisés no vaticano, ele bateu nela e disse: “agora fala”. O que significa isso? É o artista que contempla sua obra prima! Assim é Deus que sentiu algo especial na sua onisciência, quando criou o homem. Em outras palavras: o homem foi criado a Imagem e semelhança de seu Artista. Infelizmente a criatura se rebela contra seu Criador. E que rebelião foi essa? Foi a rebelião do querer ser deus, ser igual a Deus.
Santo Agostinho diz que “com o pecado a Imagem de Deus ficou borrada”. Essa obra que deu tanta alegria a Deus, deu também muita tristeza. O homem estava borrado, então Deus na sua onisciência e poder, institui uma forma de limpar sua obra. E aqui, Deus Filho – Jesus Cristo em seu Coração, vem ao mundo. Primeiro para provar que nós somos realmente criados à sua Imagem, Imagem essa que pagaria por todas as imagens borradas.
Então, inicia-se um novo tempo, uma restauração eterna, onde o paraíso que foi fechado, será reaberto, reinaugurado. Agora em outra esfera. Antes esse paraíso de delicias era material, agora será espiritual. No material, Deus o visitava de vez em quando, agora no novo paraíso, aqueles que la estão, o vêem face a face, dia e noite como nos ensina São Paulo.
Agora qual é chave, qual é a senha para entrar neste novo paraíso de delicias celestes?
A senha é a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e o fruto dessa devoção é Deus mesmo. O Coração de Jesus está aberto desde o momento da Cruz até hoje. Uma prova disso está em (Jo 20,27), onde diz “Tomé, põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu Coração e não sejas incrédulo, mas crê”, Cristo ressuscita, mas faz questão de apresentar seu Coração aberto pela lança para a admiração de todos.
E para que esse Coração está aberto?
Para que entrem as almas amantes dEle. O coração é o centro do homem, onde se concentra todas as alegrias, toda dor, toda raiva, ódio, sofrimento, prazer, amor e o perdão. Por isso que no Coração de Jesus, Paraíso de delicias, encontramos refúgio, porque está o centro de Deus, tudo o que necessitamos.
Agora, como fazer para chegar ao Coração de Jesus?
Vamos pelo Coração Imaculado de Maria. Devemos nos unir à aqueles que amaram a esse adorável Coração. E ninguém mais do que Maria, amou, conheceu e viveu Dele. Santa Gertrudes, S. Margarida Alacoque, S. Claudio, S. João Eudes, S. Ezequiel Moreno, S. Juliana de Cornelion, S. Faustina, S. Clara de Montefalco, S. Padre Pio foram pelo caminho sem perigo para chegar ao Sagrado Coração, Paraíso de delicias, pois, todos passaram pelo amor de Maria.
Contempla o Coração de Jesus! Vivei do Coração de Jesus para receber o prêmio desse Coração, Paraíso de delicias eternas. Infelizmente, poucas são as almas verdadeiramente agradecidas e amantes de Jesus em seu Coração. Por isso, vamos meditar nas próprias palavras de Jesus, quando apareceu a S. Margarida M. Alacoque:
“Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!
Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!... Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, meus sofrimentos e meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo...
Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. Sim, desejo perdoar e quero que minhas almas escolhidas dêem a conhecer ao mundo como meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.
Queria também mostrar às almas que nunca lhes recuso a minha graça, nem mesmo quando estão carregadas dos mais graves pecados, e que não as separo então daquelas que amo com predileção. Guardo-as todas no meu Coração, para dar a cada uma os socorros que o seu estado reclama. Queria dar-lhes a compreender que não é pelo fato de estarem em pecado mortal que devem afastar-se de Mim. Não julguem que já não há remédio para elas e que nunca mais serão amadas como o foram outrora! Não, pobres almas, não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu sangue por vós!
Vinde a Mim e não temais, porque Eu vos amo! Purificar-vos-ei no meu sangue e vos tornareis mais brancas que a neve. Os vossos pecados serão mergulhados nas águas da minha misericórdia e não será possível arrancar do meu Coração o amor que vos tenho.
Vós, que estais mergulhados no mal e que há mais ou menos tempo viveis errantes e fugitivos por causa de vossos crimes... se os pecados de que sois culpados vos endureceram e cegaram o coração; se, para satisfazerdes às vossas paixões, caístes nos piores escândalos... ah! Quando vossa alma reconhecer o seu estado, e os motivos ou os cúmplices de vossas faltas vos abandonarem não deixeis que de vós se apodere o desespero. Enquanto tiver o homem um sopro de vida, poderá ainda recorrer à misericórdia e implorar perdão. Vosso Deus não consentirá que vossa alma seja presa do inferno.
Pelo contrário, deseja, e com ardor, que d’Ele vos aproximeis para vos perdoar. Se não ousais falar-Lhe, dirigi para Ele vossos olhares e os suspiros do vosso coração e em breve vereis que sua mão bondosa e paternal vos conduz à fonte do Perdão e da Vida!
Desejo que as almas creiam na minha misericórdia, esperem tudo da minha bondade e não duvidem nunca do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor! Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade.
Meu Coração é infinitamente sábio, mas também infinitamente santo, e como conhece a miséria e a fragilidade humanas, inclina-se para os pobres pecadores com misericórdia infinita. Amo as almas depois que cometeram o primeiro pecado, se vêm pedir humildemente perdão. Amo-as ainda, quando choraram o segundo pecado e, se isso se repetir, não digo um bilhão de vezes, mas milhões de bilhões. Amo-as e perdôo-lhes sempre, e lavo no mesmo sangue o último como o primeiro pecado!
Não me canso das almas, e o meu Coração sempre espera que venham refugiar-se n’Ele, por mais miseráveis que sejam. Não tem um pai mais cuidado com filho que é doente, do que com os que têm boa saúde? Para com este filho, não são maiores as suas delicadezas e a sua solicitude. Assim também o meu Coração derrama sobre os pecadores, com mais liberalidade do que sobre os justos, a sua compaixão e a sua ternura.
Dêem-me o seu amor e nunca desconfiem do meu, e sobretudo me dêem a sua confiança e não duvidem da minha misericórdia. É fácil esperar tudo do meu Coração!” (“Sagrado Coração de Jesus, Tesouro de Bondade e Amor”, Mons. João Clá Dias, EP)
Uma coisa importantíssima que devemos ter sempre em conta é que, não é difícil ser devoto desse adorável Coração.
Veja o que Jesus nos pede:
- Uma solene retratação de nossa parte, pedindo-Lhe perdão por cada um de nós e por todo o mundo;
- A Comunhão reparadora, na qual nos esforçamos em confortar o Coração do Mestre, tão des-prezado;
- A Comunhão especialmente reparadora das primeiras sexta-feiras de cada mês;
- A instituição de uma festa especial em honra de seu Coração, para agradecer-Lhe por seu amor e Lhe pedir perdão por nossas ingratidões e tibiezas;
- A prática da Hora Santa, quando nos unimos às dores de sua agonia no Horto das Oliveiras;
- A veneração à imagem de seu Coração Sagrado;
- A consagração pessoal a Ele, maduramente refletida e de plena vontade, como sinal de aliança definitiva;
- E, finalmente, a propagação do culto ao Sagrado Coração e de seu Reino.
É necessário ressaltar o espírito de desagravo inerente aos pedidos do Divino Salvador. A chaga aberta em seu Coração adorável não cessa de sangrar, está sempre renovada ou reaberta pela maldade humana. E só poderemos corresponder ao seu infinito amor por nós, se procurarmos estancar esse sangue, se nos esforçarmos em aliviar suas dores, tributando-Lhe amor, respeito e, sobretudo, reparação. É através desta que a devoção ao Coração de Jesus adquire todo o seu sentido e alcança seu pleno florescimento. Se, porém, de um lado Nosso Senhor anseia pela correspondência dos homens aos apelos de seu amor, de outro tem para eles reservadas as mais preciosas dádivas de sua inexaurível misericórdia. Na mensagem de Paray-le-Monial, as promessas divinas refulgem como jóias celestiais, feitas de consolação e esperança. Nossa Senhor Jesus Cristo assegura:
- Que todos os seus devotos e a Ele consagrados não (se condenarão) jamais;
- Que seus apóstolos possuirão o dom de tocar os corações mais empedernidos;
- Que as almas tíbias tornar-se-ão fervorosas, e as fervorosas, perfeitas;
- Que Ele espalhará com abundância suas bênçãos em todos os lugares onde seja exposta e venerada a imagem de seu divino Coração;
- Que Ele reunirá as famílias divididas, protegerá e socorrerá aquelas que se encontrem em dificuldades e para Ele se voltem com confiança;
- Que difundirá a suave unção de sua ardente caridade sobre todas as Comunidades que O honrem e se coloquem sob a sua especial proteção.
Como podemos observar, não existem segredos para fazer parte de todas as graças que são derramadas sobre aqueles que amarem e viverem dessa santa devoção. Digo que depois da devoção ao Santíssimo Sacramento, esta é a devoção por excelência, onde após ela, colocamos a devoção a Maria Imaculada. Então o que falta é uma decisão forte, amada e preservada. E aqui vamos encontrar uma forma de oração eficaz diante de Deus.
Não precisamos falar tanto como nos ensina Jesus, apenas que saibamos como rezar. E para compreendermos melhor o que vem a ser esse “rezar”, Santo Agostinho de Hipona nos diz que “rezar é estar a sós com quem se ama”. Com essa frase termino, porque ela não dar abertura para mais explicações. Que Deus nos ajude e que a cada dia possamos ir nos aprofundando melhor no amparo que Jesus em seu Coração vai nos presenteando.
E assim, sabemos que pelo nosso batismo, Deus nos deu a sua filiação divina, onde essa filiação não é nominal, senão, real e efetiva. Entramos na posse da natureza divina, quando somos batizados e vivemos esta mesma vida batismal. Certo que esta vida divina em nós não é mais que uma participação, “consortes”, uma semelhança, uma assimilação que não nos fazem deuses, senão deiformes. Isso não é ficção, é uma realidade, uma vida nova, não igual, mas semelhante à de Deus que segundo a Sagrada Escritura, supõe uma geração ou uma regeneração; observamos isso nos seguintes textos: Jo 3, 5 / Tt 3, 5 / 1Pd 1, 3. Todas essas maneiras de dizer nos mostram bem claro, não ser nossa adoção puramente nominal, mas real e verdadeira, ainda que muito distinta da filiação do Verbo Encarnado. Por essa razão somos herdeiros, com pleno direito do Reino dos Céus e co-herdeiros Daquele que é nosso Irmão maior Rm 8, 17. 29. Bem podemos repetir as palavras tão comovedoras, pronunciadas por S. João: “Vede que prova de amor nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos! Se o mundo não nos conhece é porque não O conheceu”. Em resumo, temos que deduzir, como consequência que, a vida cristã consiste primeiramente na união íntima, amorosa e santificante com as Três divinas Pessoas que nos conserva na espírito da religião de amor e de sacrifício. E a forma mais perfeita nos foi dada para iniciarmos nossa união espiritual com Ele, através da devoção ao vosso Santíssimo Coração.
Não precisamos falar tanto como nos ensina Jesus, apenas que saibamos como rezar. E para compreendermos melhor o que vem a ser esse “rezar”, Santo Agostinho de Hipona nos diz que “rezar é estar a sós com quem se ama”. Com essa frase termino, porque ela não dar abertura para mais explicações. Que Deus nos ajude e que a cada dia possamos ir nos aprofundando melhor no amparo que Jesus em seu Coração vai nos presenteando.
E assim, sabemos que pelo nosso batismo, Deus nos deu a sua filiação divina, onde essa filiação não é nominal, senão, real e efetiva. Entramos na posse da natureza divina, quando somos batizados e vivemos esta mesma vida batismal. Certo que esta vida divina em nós não é mais que uma participação, “consortes”, uma semelhança, uma assimilação que não nos fazem deuses, senão deiformes. Isso não é ficção, é uma realidade, uma vida nova, não igual, mas semelhante à de Deus que segundo a Sagrada Escritura, supõe uma geração ou uma regeneração; observamos isso nos seguintes textos: Jo 3, 5 / Tt 3, 5 / 1Pd 1, 3. Todas essas maneiras de dizer nos mostram bem claro, não ser nossa adoção puramente nominal, mas real e verdadeira, ainda que muito distinta da filiação do Verbo Encarnado. Por essa razão somos herdeiros, com pleno direito do Reino dos Céus e co-herdeiros Daquele que é nosso Irmão maior Rm 8, 17. 29. Bem podemos repetir as palavras tão comovedoras, pronunciadas por S. João: “Vede que prova de amor nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos! Se o mundo não nos conhece é porque não O conheceu”. Em resumo, temos que deduzir, como consequência que, a vida cristã consiste primeiramente na união íntima, amorosa e santificante com as Três divinas Pessoas que nos conserva na espírito da religião de amor e de sacrifício. E a forma mais perfeita nos foi dada para iniciarmos nossa união espiritual com Ele, através da devoção ao vosso Santíssimo Coração.
Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós
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