Estamos vivendo dias em que grita em nós o desejo ardente pela contemplação do Mistério, do sagrado. Quando voltamos na história da Igreja, nos encontramos com grandes místicos que nos ensinaram o quanto é importantíssimo na vida da alma cristã, o silêncio, a oração, o jejum, a fidelidade a Cristo na Igreja, a caridade e, unindo tudo isso a contemplação.
Por isso iniciamos um estudo sobre a vida interior, meditando nos escritos dos santos, na Imitação de Cristo e na Palavra de Deus, formando assim uma mística pura e ortodoxa, sempre atualizada e pronta para as almas devotas que almeja uma perfeição interior na vida espiritual. Todos os livros, materiais e experiências pessoais, procurarei trazer-vos. Tendo sempre em vista, os escritos de Santo
Agostinho que continua vivo em suas palavras quando nos aconselha a: “não sair fora, entra em ti mesmo e transcende-te”.
Por isso iniciamos um estudo sobre a vida interior, meditando nos escritos dos santos, na Imitação de Cristo e na Palavra de Deus, formando assim uma mística pura e ortodoxa, sempre atualizada e pronta para as almas devotas que almeja uma perfeição interior na vida espiritual. Todos os livros, materiais e experiências pessoais, procurarei trazer-vos. Tendo sempre em vista, os escritos de Santo
Agostinho que continua vivo em suas palavras quando nos aconselha a: “não sair fora, entra em ti mesmo e transcende-te”.
A via que os santos utilizaram para alcançar a santidade
Todos os santos utilizaram da contemplação para entrar em si e encontrar a Deus. Mas, para que necessitaram entrar em seu interior? Para conhecer-se melhor e, conhecendo-se, conheceram ao seu Criador. Todo esse processo tem um nome, aquilo que chamamos de Mística, que traduzindo, dar-se o nome de Ciência dos Santos. São experiências bem particulares que só sabe a riqueza de perseverar na contemplação, quem já experimentou o Senhor em seu íntimo, ardendo, palpitando de amor em nós e por nós, em nosso coração.
Milhares de santos trabalharam a vida toda pelo seu aperfeiçoamento espiritual. Muitos se retiraram do mundo para viverem exclusivamente para a contemplação. Podemos registrar esse repúdio pelas coisas do mundo, já no Antigo Testamento, onde homens de Deus fizeram do monte Carmelo o seu lugar de sacrifício, de prova da fidelidade de Deus contra os ídolos e, quase 300 anos a.C. (2 Rs 4,25/ Is 35,2/ etc.), levantaram ali uma fortaleza que veio se chamar mais tarde de mosteiro do Monte Carmelo.
Não só os monges do monte Carmelo fizeram dali o seu lugar de vida interior, mas temos no séc. III o grande Santo Antão com sua vida marcada pela solidão, sacrifício e jejum por volta dos anos 232-250 d. C., o grande São Pacômio nos anos 290-300 d. C., e São Basílio em 329 d. C.
Podemos dizer que foram desses primeiros homens de fé e vida contemplativa, que Santo Agostinho resolve após uma busca pela vida religiosa perfeita, fundar a sua própria comunidade religiosa, que outrora era uma comunidade de filósofos reunidos e passam a ser uma comunidade de novos cristãos convertidos, chamados a viver em um só coração e uma só alma, como nos ensina os Atos dos Apóstolos no capítulo segundo. Foi assim formada, uma nova comunidade religiosa, formada com um objetivo comum entre eles e ao mesmo tempo com particularidades de cada um, bem expressas em seus trabalhos pastorais.
Ninguém deixava de serem eles mesmos, mas eram obrigados a viverem em um só coração e em uma só alma, dirigidos até Deus. Somente a Ele, os corações de todos os novos monges agostinianos deveriam estar conectados. Com um único lema: “Fizeste-nos Senhor para Vós e nosso coração está inquieto, enquanto não descansar em Vós, enquanto não descansar em Vós”
Milhares de santos trabalharam a vida toda pelo seu aperfeiçoamento espiritual. Muitos se retiraram do mundo para viverem exclusivamente para a contemplação. Podemos registrar esse repúdio pelas coisas do mundo, já no Antigo Testamento, onde homens de Deus fizeram do monte Carmelo o seu lugar de sacrifício, de prova da fidelidade de Deus contra os ídolos e, quase 300 anos a.C. (2 Rs 4,25/ Is 35,2/ etc.), levantaram ali uma fortaleza que veio se chamar mais tarde de mosteiro do Monte Carmelo.
Não só os monges do monte Carmelo fizeram dali o seu lugar de vida interior, mas temos no séc. III o grande Santo Antão com sua vida marcada pela solidão, sacrifício e jejum por volta dos anos 232-250 d. C., o grande São Pacômio nos anos 290-300 d. C., e São Basílio em 329 d. C.
Podemos dizer que foram desses primeiros homens de fé e vida contemplativa, que Santo Agostinho resolve após uma busca pela vida religiosa perfeita, fundar a sua própria comunidade religiosa, que outrora era uma comunidade de filósofos reunidos e passam a ser uma comunidade de novos cristãos convertidos, chamados a viver em um só coração e uma só alma, como nos ensina os Atos dos Apóstolos no capítulo segundo. Foi assim formada, uma nova comunidade religiosa, formada com um objetivo comum entre eles e ao mesmo tempo com particularidades de cada um, bem expressas em seus trabalhos pastorais.
Ninguém deixava de serem eles mesmos, mas eram obrigados a viverem em um só coração e em uma só alma, dirigidos até Deus. Somente a Ele, os corações de todos os novos monges agostinianos deveriam estar conectados. Com um único lema: “Fizeste-nos Senhor para Vós e nosso coração está inquieto, enquanto não descansar em Vós, enquanto não descansar em Vós”
Santo Agostinho rogai por nós
Apenas estar no mundo, sem desviar o coração de Deus, que é a razão de nossa existência. O jeito novo que Santo Agostinho havia proposto de viver o Evangelho, foi causa de salvação para ele, sua mãe, Santa Mônica, Santo Alípio, São Posídio, São Fulgêncio de Ruspe, Santa Clara da Cruz de Montefalco, Santa Rita de Cássia, etc. etc. etc..
Depois toma para si, a mesma regra no séc. XII, São Domingo de Gusmão e é santificado pelo mesmo método escrito por S. Agostinho, Santa Catarina de Siena, Santo Tomás de Aquino, São Vicente Ferrer, etc. etc. etc.. Enfim, são milhares de santos que tomaram a regra de Santo Agostinho para viverem a autenticidade evangélica, na vida interior e missionária na Igreja. Podemos dizer que o carisma de Santo Agostinho não é específico, e sim, diverso, porque ele disse que todos os seus monges deveriam ir, aonde a Igreja necessitasse. Então, aonde existe a Igreja que sofre, os agostinianos deveriam, por obrigação, socorrer-La.
Por que todos os que viveram a regra de Santo Agostinho alcançaram um alto gral de perfeição? Porque o coração da regra está no capítulo I e II, dela. E esses capítulos I e II, são totalmente bíblico. Diz Santo Agostinho na regra no cap. I: “Levantemos o coração a Deus”, significando que devemos levantar o nosso ser a Deus, para que estando nEle, possamos ser renovados pela intimidade de Cristo. Com isso o santo nos ensina que “devemos desejar o Céu e trabalharmos para conseguir-lo”.
E desejar esse Céu é desejar rezar e “desejar rezar é rezar sempre”. E aqui chegamos ao cume de nossa conversar. Ser uma pessoa que deseja a perfeição significa rezar sempre para estar em contato com Aquele que nos revela o seu mistério, a sua ciência. Repito, devemos rezar para que Deus dê a cada um de nós o dom da vida mística. Lutemos por conseguir essa graça extraordinária de Deus. Pois o mesmo Santo Agostinho nos ensina que “o que é a alma para o corpo é a graça para a alma”.
Termino esse nosso encontro com as palavras de outra grande santa e doutora da Igreja, Santa Tereza de Ávila que diz: “Bem-aventurado o coração apaixonado que só em Deus colocou seu pensamento. Por Ele renuncia a tudo criado e nEle acha a sua glória e o seu contentamento... na Cruz [de Cristo] está a vida e o consolo, somente ela é o caminho para ver a Deus”.
Santa Tereza de Ávila rogai por nós
Autor: +José Wilson Fabrício da Silva
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