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quarta-feira

Liturgia x Equipe litúrgica x Exemplo sacerdotal


Quando utilizarmos do termo Liturgia, uma coisa temos que colocar em grande relevância aos olhos da lógica teológica. Pois devemos ter muito cuidado quando nos disponhamos a executar a Sagrada Liturgia, pois ela se torna refém de quem a promovem. Caso seja vista e executada de forma particular simplista ou criativista, logo não é liturgia da Igreja. Sendo assim, ocorre nestes casos, uma morte concreta da liturgia, como tal.



Atenção! 
O demônio da liturgia é a criatividade! 




Liturgia não é teatro, tão pouco é uma ação particularista de um grupo de uma comunidade paroquial, nem do sacerdote que a preside. 


Liturgia é a ação da Igreja, é a ação que não só faz subir para Deus a prece de adoração e súplica da Igreja Militante, mas também, faz descer sobre a Igreja e os seus membros as graças da Redenção.

Nada do que está colocado no Ritual da Missa com todas as suas sequências, devem ser mudadas (SC 22) ou utilizadas de apresentações teatrais dentro da celebração.
O fundamental para a Igreja na Liturgia é inculturar-la no meio do povo e não adaptar-la aos gostos e paladares de certos grupos ou de sacerdotes particulares, matando-a com algumas falácias, por exemplo:
ü  O povo não entende;
ü  Isto já passou;
ü  Vivemos em uma igreja reformada;
ü  Estamos na era do Concilio Vaticano II;
ü  Isto é loucura do padre fulano de tal;
ü  Isto não existe mais;
ü  Etc, etc e etc.
Se o povo não entende é porque a catequese não fez, nem está fazendo seu papel direito  e fundamental, que é a educação doutrinal, bíblica e tradicional do fiel na fé Católica.

Como o povo vai entender o nosso Tesouro, se não são levados ao amor pela Igreja, por parte dos que são responsáveis pela transmissão da fé?


 Em que paróquia há uma catequese permanente, visando a todos e em todas as pastorais, movimentos, associações e comunidades? 


Será que todo o povo que lotam as nossas igrejas sabem e defendem biblicamente e pela Tradição das acusações dos inimigos da sua Igreja? Sabem o valor da leitura diária da Bíblia, a diferença das imagens e idolatria, o que é a virgindade de Maria, a infabilidade papal, céu, inferno, purgatório, anjos; o valor da indulgência, do jejum, do Sacrifício da Missa, do Domingo como dia do Senhor, do Batismo, da Confissão, do Matrimônio, do Sacerdócio, da Unção dos Enfermos, da ascese, dos santos, a diferença do Dízimo e oferta, dos mandamentos da Igreja, quem pode comungar ou não, etc., etc. e etc.?



Se não sabem, é porque a preocupação de muitos sacerdotes e equipes paroquiais são com a economia, prédios e eventos que não ajudam em nada o povo na sua vida de oração e crescimento espiritual! Conheço paróquias que só tem uma Missa dominical na parte de manhã, e olhe lá! Na parte da tarde o Sr. pároco descansa, como os demais dias da semana. Como é que querem ver o povo se comprometendo com a Igreja, se eles próprio não se comprometem com a causa do Reino?



            A Eucaristia nos convida a nos tornarmos nAquilo que comungamos! 



A liturgia é a celebração das ações da vida de Jesus, onde Ele nos convida a fazermos o mesmo. Nela Deus perdoa pecados, acontecem curas físicas, morais e espirituais, libertações pela Palavra e Autoridade de Jesus. Nisto, afirmo que a liturgia vem dignificar cada ação de Jesus em nós, se a celebramos com corpo, mente e coração.  

Por isto, devemos mirar para a liturgia com os olhos e o coração postos na fé, na piedade e no respeito. Na medida em que quero ver os sinais de Deus com a visão de “coisa que pode ser explicada”, nada do que é proposto para a dignidade do culto com palavras e gestos, são importantes para aquele que celebra, pois não há mais mistério para celebrar, pois tudo já foi explicado. Se é entendido, não é mais mistério. Então, não tem sentido atualizar-lo.

Aqui vamos entender o porquê de tantas Missas celebradas como um ato social, uma reunião de final de semana ou coisa parecida. O Mistério foi reduzido a um teatro, a uma missa temática, dançante, com muita cultura e ritmo. Tudo isto porque para muitos funcionários (ministros ordinários) da Igreja, todo o que é da Igreja serve para satisfazer o ego do povo e encher os cofres da comunidade.

Só pela fé nos é permitido perceber as realidades sobrenaturais, contidas sob os sinais que temos para viver com dignidade a liturgia. Que sinais são estes? São aqueles que se compreendem pela linguagem da Revelação.

Antes da liturgia ser vista como objeto de estudo, ela deve ser vista como a Alma que dar Vida a Igreja. Nela existe um duplo movimento, o culto a Deus e a santificação dos homens. Podemos entender-la como um meio privilegiado de encontro com o Senhor sob o véu dos sinais, Deus desce até o homem (na Hóstia consagrada) e o homem sobe a Deus (pelo incenso).

Respeitar e preservar a Liturgia é viver-la e participar dela assiduamente, e a ela assimilar todas as nossas manifestações de amor por Deus. Ela é uma escola maravilhosa do serviço do Senhor.  


          Tendo esta verdade presente, somos convidados a nos policiar para ter o devido cuidado para com alguns subsídios, revistas e livros de liturgia que em vez de presta um serviço a Igreja, presta um di-serviço a liturgia no Brasil. Tudo em "nome da Igreja", que é vítima de pensamentos libertadores marxistas, camuflados de "pessoas que se dizem religiosas, líderes e que tem fé"

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