Ao participarmos da Santa Missa, devemos ter atitudes de piedade eucarística, sentimentos de união com Cristo pela oração, decência na forma de vestir, olhar e falar. Quanto ao sacerdote, ele não está impedido de rezar com a equipe que o ajudarão na Missa, na sacristia. É justamente lá na sacristia que deve reinar a ordem, o silêncio, o espírito de preparação e piedade. Isto só depende do padre! Se o padre é uma pessoa de oração, toda a sua paróquia será, tudo transcorrerá para a beleza de união de coração na MISSA. A fé do povo não é medida pelo gral de piedade do padre, mas isto é uma ajuda muito grande.
Tudo o que existia antes do Concílio Vaticano II foi abolido, modificado e condenado?
Se, se afirmam isto, estão caindo em uma ignorância muito grande. Por isto, devemos ter cuidado para não condenar os concílios anteriores ao Vat. II, para dizer que tais coisas gestos, palavras e ritos foram abolidos da Santa Missa na Igreja. Não é isto que o Vat. II diz, mas como tudo no ser humano existe uma progressão para melhor viver. Assim acontece com a Igreja, que procura ser sempre atual, pela força do Espírito Santo. Nada do que existiam antes do Vat. II foram apagados, mas melhorados, sem perder sua originalidade, sua essência. Então, o que aconteceu aqui no Brasil principalmente, foi uma má interpretação a certas afirmações dos documentos pós-conciliares, se formando em desvio errado daquilo que foi falado na verdade.
Como por exemplo: não se aboliu o canto gregoriano, não se mudou a Santa Missa, mas se deu a oportunidade dela ser celebrada em língua vernácula, com o povo, não se pediu que se destruíssem igrejas nenhuma, nem que ela fosse digitalizada, nem móvel; mas se pediu que realmente os bispos procurassem envolver o povo na celebração ou fizesse os fiéis entender o que se passava nos ritos da liturgia da Igreja.
O conceito de liturgia no Brasil é diverso, ficando com duas linhas: a conservadora e a libertadora, que no fundo a uma base marxista, não católica. Como quem ganhou peso e valor foi a libertadora, quase tudo da linha conservadora foi criticada, extirpada e chamada de “ante-conciliar”, mas usando o sentido pejorativo da palavra. As consequências dessa revolução litúrgica foram: padres abandonando o sacerdócio, derrubando igrejas históricas, queimando paramentos romanos, desvalorizando o valor das santas relíquias dos santos que existiam em todos os altares antigos. Os filhos ou os adeptos desse movimento litúrgico revolucionário ainda vivem em todo o Brasil, em quase todas as dioceses. Podemos identificar-los pelos desrespeitos, falta de carinho para com as coisas de Deus; falta de preparação ou desinteresse pela formação catequética, para focalizar aquilo de dar vida a Igreja, a Eucaristia.
Tudo o que é espiritual é criticado, piedade e respeito na igreja, por parte de algum sacerdote que quer viver com autenticidade o seu sacerdócio, se tornam objetos de intenções e palavras pejorativas por parte de certos clérigos e companhia Ltda.
Por que se celebra a memória dos santos na liturgia católica?
O culto dos santos, tal como a Igreja nos apresenta, consiste também de suas virtudes. Para somente citar uma oração, omitindo muitas outras, rezamos no dia 05 de fevereiro: “Por vossa bondade, permiti, ó Deus, que honrando o nascimento da bem-aventurada virgem e mártir Águeda, subamos até Vós, imitando os seus exemplos”.
Os santos são aqueles que, já gozam da presença Eterna de Deus. São nuvens de testemunhas (Hb 12, 1) que souberam fundamentar o seu amor, como prioridade na caminhada terrenal.
O que é esta preparação?
É a ascese, a luta que o homem deve travar com o seu próprio ser, dominando os desejos da carne. Olhando para a confissão, como algo extremamente importante, fundamental e meio pelo qual, eu me humilho na presença de Deus, para receber o perdão de todos os meus pecados, tendo como consequência a nossa união sacramental de Deus e nós.
O jejum é coisa esquecida para os dias de hoje, mas é algo querido e válido para a alma que quer se parecer com o seu Senhor que reza, vigia e jejua ao Pai.
O sacrifício corporal é a união perfeita às dores da Paixão de Cristo. Onde o enfermo não olha para as suas dores como um castigo, mas uma expiação pelos seus pecados e pecados da humanidade. Na vida da Igreja, Deus suscitou homem e mulheres que com suas chagas, convertesse os pecadores. Quanto maior é a dor dos santos, maior é o número de almas que se convertem a Deus.
Como receber-Lo?
Com o coração contrito e humilde. Após a comunhão, devemos nos alegrar, pois Cristo sacrificado quer transparecer-Se em nossas ações. O Ressuscitado, Glorioso e Vencedor nos convidam a anunciar-Lo a todos os povos. Por isto que o padre diz: Ide, a Missa terminou, inicia agora a missão de vocês. Levai a todos a alegria do Evangelho!
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