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quinta-feira

Coração Eucarístico de Jesus, fornalha que queima pecados!


Quantas saudades senti em passar alguns dias sem falar do Coração adorável de Jesus que está presente em nossos altares, esperando-nos para conosco dividir sua riqueza espiritual. Só quem está longe do amado sabe o quanto a saudade incomoda, arde dentro de nós. É por isso que falo de Jesus em seu Coração, porque estando perto Dele, não temo a nada nesta vida, pois tenho a plena certeza que nada poderá me atingir ou me separar do meu Amado. Tudo vai passar! Familiares, amigos, lugares, objetos etc., tudo um dia terá que descer em alguma estação do trem da vida, algo tem que ficar para que seja minha fortaleza, meu alimento, meu remédio, meu consolo, minha água e meu cobertor.
Quem será tudo isso?

Jesus com seu Coração Eucarístico! Grande alegria sinto, quando entro em uma igreja e vejo nos altares o Santíssimo Sacramento ou uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, pois tenho a certeza de que aonde se venera a imagem desse Coração adamantino, Ele se faz presente ali como um vigia que vela pelo seu patrimônio, que são as almas. É o Patrão que se faz empregado das almas. Poderia ser diferente, nós é que somos convidados a vigiar o nosso Tesouro. Sejamos como os cachorrinhos que fica aos pés de seus donos esperando um bocado de alimento, ou fica a porta da casa esperando o dono aparecer para chamar-lo pelo nome. Jesus Cristo quer ficar conosco quando estivermos sem nada para fazer, quer nos ajudar a realizar os nossos trabalhos; quer nos auxiliar nos nossos projetos; nos defender em nossas causas e se alegrar conosco em nossas vitórias. No Coração de Cristo encontramos tudo o que necessitamos para a nossa sobrevivência terrenal, é uma dispensa sempre aberta com todos os suplementos em abundância a serem distribuídos à aqueles que Dele pede, “Pedi e recebereis”.
Entretanto, já agora ouvimos a sua voz que repete, como lemos no Livro do Apocalipse: "Olha que Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu estarei na minha casa e cearei com ele e ele comigo" (Ap 3, 20). A devoção ao Sagrado Coração de Jesus quer tornar perceptível, não obstante a surdez do nosso ouvido interior, este bater do Senhor. Jesus bate à porta do nosso coração e pede-nos para entrar não só pelo espaço de um dia, mas para sempre. Acolhamo-lo com alegria elevando-lhe a coral invocação da Liturgia: "Bom Pastor, verdadeiro pão, ó Jesus, piedade de nós (...) Tu que tudo sabes e podes,  que nos alimentas na terra, conduz os teus irmãos à mesa do céu na alegria dos teus santos". Amém!

Cristo por amor não somente entregou sua vida por nós (1Jo 3,16) senão também nos incorpora no mistério de sua vida e nos transforma numa geração eleita e num sacerdócio real (1Pd 2,9). É preciso, por conseguinte, que Lhe respondamos com o nosso amor. Ora, a Igreja nos ensina que o amor de Cristo está principalmente representado no seu Coração, e nos convida a que reverenciemos esse amor, simbolizado pelo Coração de Jesus, como fonte de salvação e de misericórdia. Por isto o Apostolado da Oração se empenha com ardor para que seus membros se familiarizem com a prática e com a espiritualidade do culto do Coração de Jesus. Correspondendo ao amor de Nosso Senhor, a Ele se consagram pessoalmente, a Ele oferecem reparação pelos pecados próprios e do mundo, exercitem e fomentam as práticas desta devoção aprovadas pela Igreja. Oxalá imitem o exemplo do amor de Cristo aos irmãos, e com caridade, difundida em nossos corações pelo Espírito, lhe retribuam o amor com que pelo Coração humano nos amou.

   O valor da Santa Missa para os devotos do Coração de Jesus

Todo amante do Coração de Jesus é convidado a ver a Santa Missa como renovação do sacrificio da Cruz, onde a Missa é o ato central do culto cristão. Perpetua, re-atualizando-o nos nosso altares, o sacrifício redentor de Jesus Cristo, é põe ao nosso alcance as infinitas riquezas do Calvário. Assim vai correndo ininterruptamente o manancial da salvação para nele haurirmos a vida e a santidade. Mas, para isso, temos de entrar nesta corrente de graça, primeiro com a nossa presença ativa e recolhida e, na medida do possível, com a comunhão sacramental. Em segundo lugar com a nossa vida cristã plenamente vivida, unidos pela caridade aos nossos irmãos, salvos, como nós, pelo mesmo sacrifício. Se queremos que em nós circule a seiva vivificante que anima a vida da Igreja, sejamos fiéis pelo menos a Santa Missa Dominical, que, no decurso do ano litúrgico, torna presente o Mistério Pascal, fundamento e penhor da nossa própria ressurreição.
Para que a Santa Missa conserve para nós todo o seu sentido, a maneira mais perfeita de nela tomar parte é aquela que a Santa Mãe Igreja nos apresenta, tendo sempre em memória que a Missa é a renovação do Sacrifício do Calvário, o sacrifício da Nova Aliança, da nossa própria redenção, tornado presente sobre o altar para nele podermos participar e a ele nos associarmos. Ora, nas páginas da Sagrada Escritura que nos falam de como foi contraída ou renovada a Aliança entre Deus e o seu povo, encontramos sempre três elementos: comunicação da Palavra de Deus ao povo reunido para escutar, rezar coletivamente e a oblação dum sacrificio que vem como que selar essa Aliança.
 Mesmo vemos no rito sagrado da Missa. Convocado pela Igreja para a celebração do Santo Sacrifício, o povo cristão reúne-se em assembléia para cumprir o ato essencial de sua vida: ouvir, não uma palavra humana, mas a Palavra de Deus, a mensagem divina que, no decurso do ano litúrgico, numa catequese especial que constitui a ate-missa, a Igreja lhe vai recordando; receber em seu espírito esta mesma palavra, numa atmosfera de louvores e orações qual exige para ser bem aceita; finalmente, renovar, pelo Sacrifício Eucarístico a Eterna Aliança em que a Vítima divina é imolada à gloria do Pai, se dá em alimento ao povo redimido.
É fácil descobrimos o plano geral da Santa Missa. A celebração propriamente dita do Sacrifício é precedida duma primeira parte, a como já disse, ante-missa: constituída por leituras, cantos e orações. Recordando-nos a liturgia da sinagoga, na Antiga Lei. Na segunda parte, temos o sacrifício propriamente dito: com o ofertório, a grande prece consegratória que forma o Cânon e a comunhão. É a celebração da Eucaristia, o sacrifício novo da Nova Aliança.   


Autor: José Wilson Fabrício da Silva

quarta-feira

O que é o pálio episcopal?


Ele é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apendices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em Roma.

Para fazer os pálios, elas utilizam a lã de dois cordeiros que são ofertados ao Papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a Solenidade de Santa Inês, jovem mártir cristã dos primeiros séculos. 

Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo Santo Padre, guardados numa arca junto ao tumulo do Apostólo São Pedro, o primeiro Pontífice, e entregues pelo próprio Papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos Arcebispos nomeados após a celebraçao do ano anterior. O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.Qual o significado do pálio usado pelo Arcebispo? Para entendê-lo, é importante ter presente que a Igreja Católica está organizada pelo mundo afora em províncias eclesiásticas. Cada uma é formada por algumas dioceses (não há número determinado) e uma arquidiocese. À frente dela esta o Metropolita, que é o Arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a Arquidiocese e o Arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”, não em linha de importância, mas para serem aquela e aquele que devem estar a serviço e promoção da comunhão.

Após a sua nomeação de Arcebispo, deve o Metropolita pedir ao Bispo de Roma, o Papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido [pálio], usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.

E bom registrar aqui uma palavra final, mostrando a visão do próprio Papa Bento XVI sobre o pálio, pronunciada na homilia que ele fez, no dia 29 de junho de 2005, ao entregá-los aos Arcebispos daquele ano: “Estais para receber o palio das mãos do Sucessor de Pedro. Fizemo-lo abençoar, como pelo próprio Pedro, pondo-o ao lado do seu tumulo. Agora ele é expressão de nossa responsabilidade comum diante do ‘supremo pastor’, Jesus Cristo, da qual fala Pedro na sua Primeira Carta.
O palio é a expressão da nossa missao apostólica. E expressão da nossa comunhão, que no ministério petrino tem a sua garantia visível”.

Ajudem-me a ser digno do pálio que estou recebendo das mãos do Papa Bento XVI - na Basílica de São Pedro, no dia 29 de junho próximo, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo - e a usá-lo com toda a consciência do seu significado.
Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo Metropolitano de Pelotas (RS

Quem são os Cônegos Regulares Lateranenses?


A pedido de muitas pessoas, coloco aqui algumas respostas sobre a nossa Ordem Religiosa


Cônegos Regulares de Santo Agostinho ou os Cônegos Agostinianos, são chamados às vezes assim, o que leva a confusão. Há duas ordens religiosas que usam o apelido Agostinianos: Cônegos Regulares de Santo Agostinho ou Cônegos agostinianos e os Frades Agostinianos (Recoletos, Descalços, da Assunção e os da Eucaristia).
 É um padre que compartilha alguma forma de vida comum e está ligado à celebração solene da liturgia em uma igreja particular. Este termo deriva da antiga lista do Bispo ou "cânone" dos padres. Estes foram os clérigos que pertenciam ao bispo e foram seus colegas de trabalho na catedral.



A palavra vem do latim tardio regularis regulares, de regra regula. Assim, um regular Canon é a vida do padre sob uma regra. Este termo descreve uma espécie de reforma da vida sacerdotal, que entrou em uso nos séculos 11 e 12 quando alguns cônegos aprovaram um voto de pobreza, feito pelo Papa São Gregório VII, daí Cônegos Regulares, enquanto outros não, daí Cônegos Seculares. Sendo depois os Cônegos Regulares de Santa Maria (hoje os Lateranenses) fiéis colaboradores e restauradores da Catedral do Bispo de Roma.




Nós não usamos o hábito do Papa, mas ele usa o nosso hábito! por consentimento de nossa Ordem a séculos passados. Um hábito representa a decisão de colocar Cristo todos os dias. É, além disso, um lembrete constante de que o Cônego Regular é dedicado a Deus, não só no que ele faz, mas quem ele é: um padre e religioso ao mesmo tempo. Quando um homem é recebido no noviciado de nossa Ordem, professando os votos, ele é vestido ou investido com o hábito canonical, significando que ele pertence a nossa família religiosa.



A batina Branca, o roquete e a mozeta preta ou cor episcopal .
                                                                   

Cônegos Regulares vivem sob a Regra de Santo Agostinho. Como Bispo de Hipona, Santo Agostinho compôs para que ele pudesse compartilhar a vida em comum com os seus sacerdotes no Séc. V.


Na verdade não. Cônegos Regulares de Santo Agostinho reconhece a ele como Pai da Ordem na regra, sendo ele doador desse estilo de vida. Já que a vida comum que ele dividia com os seus sacerdotes é modelo de nossa vida, tanto para nós Cônegos Regulares, como também para toda a Igreja.





Ao contrário dos franciscanos ou dominicanos que pode apontar para S. Francisco ou St. Domingo como seus fundadores, os Cônegos Regulares não pode nomear um fundador particular, porque nosso modo de vida se origina na vida apostólica da Igreja primitiva. Portanto, a alegação de Cônegos Regulares em última análise, é de Nosso Senhor Jesus Cristo e os Apóstolos, a exemplo da vida comum da Igreja primitiva que funda a prática da vida Canonical antes que houvesse um nome ou uma regra que lhe é dado. É a primeira forma de vida religiosa para o clero na Igreja do Ocidente. Isto não deveria nos surpreender. Afinal, a Igreja muitas vezes dá um nome padrão para crenças ou práticas muito tempo depois de Cristo confiou aos Apóstolos. Basta lembrar que a Igreja sempre professou a fé trinitária antes mesmo de o termo Trindade foi usado para descrevê-lo! Nas o nosso reconhecimento oficial na Igreja foi no ano de 1063, sendo vários Papas os propagadores de nossa Ordem.

Nosso carisma é uma graça especial que Deus dá para edificar a Igreja, é a vida em comum para os sacerdotes. Onde como Santo Agostinho pede de irmos aonde a Igreja necessite, isto em todos os âmbitos.




Na tradição de S. Agostinho, a vida comum está indo juntos para Deus como sacerdotes e religiosos. Embora haja uma diversidade de maneiras em que os Cônegos Regulares vivem esta vocação, estes são todos baseados na Regra de Santo Agostinho, que apresenta uma visão da vida sacerdotal comum e estabelece os princípios pelos quais tal vida é possível. Cada casa ou congregação, aliás, é guiado por uma Constituição, que define as especificidades da vida Canonical em um determinado tempo e lugar. Os dois pilares desta vida são a oração comum, que se manifesta a união de almas e corações, e as refeições comuns, que expressa a união de bens e propriedades.




Autor: José Wilson Fabrício da Silva

segunda-feira

15ª Parada Gay, comentada pelo Cardeal Odilo Scherer

SÃO PAULO, 27 Jun. 11 (ACI) .- Em declarações ao jornal o Estado de São Paulo, arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, classificou como uma manifestação "infeliz, debochada e desrespeitosa" os cartazes com imagens de santos católicos ao longo da Avenida Paulista durante a 15ª Parada Gay recomendando o uso do preservativo para as relações homossexuais. Para o cardeal-arcebispo, o "uso instrumentalizado" das imagens por parte da organização do evento "ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo".

Segundo explica a nota do Estadão "em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha".

Diante deste fato, o cardeal Scherer afirmou que "a associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito".

"Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar", acrescentou o arcebispo.

Dom Odilo ressaltou que "o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo".

Para o cardeal, afirma a nota do Estado de São Paulo, a organização da parada gay pregou os cartazes "provavelmente" para atingir a Igreja Católica "porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente."

Dom Scherer manifestou sua posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, "Amai-vos uns aos outros" (tomado do Evangelho de São João).
 "Jesus recomenda "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei". O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus", esclareceu o Cardeal.

"Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro", afirmou também Dom Odilo.

Antes do desfile homossexual do domingo, decorrido em meio do caos gerado por arrastões, denúncias de roubos e participantes apreendidos com drogas, o Cardeal arcebispo de São Paulo, em um artigo intitulado "Homem e Mulher ele os criou", afirmou que a Igreja Católica "vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura".

"Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério", afirmava Dom Odilo.

"Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus ("não pecar contra a castidade") não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus", concluía Dom Odilo no seu artigo publicado no dia 21 de junho no Jornal Arquidiocesano O São Paulo. 

A propaganda gay, a cultura ex-cristã e os cristãos

A propaganda gay, a cultura ex-cristã e os cristãos


Vai crescendo a olhos vistos a propaganda pró-gay. Não é somente a questão contra um preconceito injusto e violento contra as pessoas homossexuais. Trata-se, ao invés, de uma verdadeira apologia do comportamento homossexual, dos atos homossexuais e da chamada cultura gay. Os meios de comunicação fazem pesada propaganda e divulgam eventos gays, desde a Parada de São Paulo, passando pela desastrada decisão do Supremo Tribunal Federal, até a caricatura de casamento numa “igreja” do Rio de Janeiro. Sem dúvida, hoje em dia é chique ser gay!
Todos estes fatos devem fazer os cristãos refletirem... Não sejamos desavisados: cada vez mais posturas, atitudes e comportamentos totalmente estranhos à cultura cristã serão propagados, louvados e impostos... E por quê? Porque nossa matriz cultural já não é o cristianismo: o Ocidente renegou Cristo, apostatou de sua fé. Esta é a verdade! Certamente há ainda muitíssimos cristãos, mas o cristianismo como inspirador da cultura ocidental foi ultrapassado e não tem forças para voltar a inspirar esta sociedade.
Sei que muitos me tacham de pessimista e alarmista quando me escutam dizer isto. No entanto, não posso negar minhas ideias e minhas convicções! Mais ainda: quando as digo – e as tenho dito muitas vezes neste Blog – não é para ser pessimista ou alarmista, mas para ser fiel ao verdadeiro realismo cristão, que não tem medo de encarar a realidade porque sabe que a história está nas mãos do Cordeiro imolado e ressuscitado.
Vejamos: o que estamos presenciando é o descolamento do verniz cristão que, desde Constantino Magno, Imperador romano, passando por Teodósio, Clóvis e Carlos Magno, fora aplicado à sociedade ocidental. É verdade que o cristianismo impregnou a Europa medieval de modo admirável e fecundo, gerando a Cristandade. Mas isto passou! É verdade também que a fé cristã nunca pode ser uma adesão de massa, adesão de uma multidão a Cristo, por moda ou força, sem passar pelo encontro pessoal e transformador com a sua adorável Pessoa. Ora, desde a segunda metade do século XIV, a sociedade ocidental foi se afastando da adesão ao Senhor e foi-se criando uma torta concepção de que o homem somente será ele mesmo quando livrar-se de Deus e do seu Cristo: não a um Deus que diga quem sou, como devo viver ou o que devo crer ou fazer! É esta a ideologia que se impôs e tem triunfado no Ocidente. E sobretudo nas últimas décadas este processo de descristianização da c. ultura ocidental assumiu uma profundidade e uma aceleração impressionantes. Como os cristãos devemos reagir, como devemos nos portar?
1. Fundamentalmente, aprofundando a nossa fé como encontro com Cristo e adesão amorosa à sua Pessoa. O cristianismo é uma questão de amor apaixonado por Jesus: não é questão de maioria, não é questào de todo mundo ter que ser cristão; é questão de amor, de um encontro transformante de amor! Esse amor é estritamente pessoal, mas não é individual: leva-nos à Comunidade dos amantes de Cristo, dos seus discípulos, que o têm como absoluto critério e verdade da existência: a Igreja. É no "nós" da Igreja que experimentamos o Senhor vivo na Palavra proclamada na Escritura e interpretada pela Comunidade de fé em plena sintonia com a doutrina dos Apóstolos, bem como é aí que recebemos e vivenciamos constantemente a graça salvífica do amado Jesus nos seus gestos perenes, que são os sacramentos.
2. Num mundo que oferece todas as porcarias e aberrações possíveis e imaginárias, todos os caminhos mais disparatados e antievangélicos, é imprescindível compreender e estarmos convictos de que nosso modo de viver não decorre de uma norma moralizante exterior, mas do nosso amor, da nossa adesão incondicional a Cristo Jesus, Verdade de toda a humanidade: o amor tem suas exigências e negá-las é não amar, é tornar vão o amor! Assim sendo, a vivência da moral cristã não deve ser vista e vivida como uma regra opressora, mas como expressão de um compromisso de amor exigente porque envolve toda a vida e a vida toda.
3. Vivemos no mundo – num mundo agora "multicultural" e, de modo geral, hostil ao cristianismo. É importante ter convicção de que somos diferentes, de que a escolha de Cristo nos separou do mundo; é essencial não negar a nossa fé, não esconder nosso modo de crer e de viver! Nunca caiamos na ilusão tola de que aplaudindo e mascarando os erros do mundo seremos aceitos e converteremos o mundo. Um dos grandes erros dos cristãos atuais é pensar que ainda somos iguais a todo mundo e que todo mundo nos compreende! daí um irenismo tolo, uma simpatia meio retardada diante dum mundo hostil! Isso sempre degenera somente em covardia e infidelidade ao Senhor e aos testemunho que devemos dar dele. É nosso dever respeitar o mundo, compreender que cada um tem o direito de seguir seu caminho e tomar o rumo que bem entender para a sua vida, mesmo que esse leve à morte e ao inferno. A nossa questão fundamental é que os cristãos vivam como cristãos e proclamem com toda a coragem a sua fé, sem medo nem complexos: cristãos que vivam como cristãos!
4. É necessária também a coragem serena e segura de dialogar com os que não são cristãos. Dialogar é dizer claramente quem somos, no que cremos, como vivemos, o que é certo e o que é errado para nós. Dialogar é escutar os outros, respeitá-los sinceramente, alegrar-se com suas virtudes e acertos, reconhecer seus valores, mas sem ceder um milímetro naquilo que é essencial do nosso modo de crer, de viver e de celebrar segundo Cristo. Somente uma atitude assim nos torna dignos do respeito dos outros. E se não nos respeitarem e se nos excluírem, nada mais estaremos vivenciando que aquilo que o nosso Jesus nos preveniu que aconteceria com seus discípulos e nos tornaria dignos dEle! 
Voltemos ao tsunami da propaganda gay. Podem fazer paradas gays, podem fingir casamentos cristãos em pseudoigrejas pseudocristãs, podem dizer que é lindo e normal a vivência da homossexualidade nas relações sexuais, podem afirmar isto e muito mais... Os cristãos sempre terão os olhos e os ouvidos voltados para a Palavra de Deus e para a constante doutrina católica e apostólica: respeitaremos as pessoas homossexuais, refutaremos veementemente qualquer violência ou desrespeito para com elas, afirmaremos sua dignidade humana e de criaturas de Deus, sua capacidade de uma vida reta, de uma vida moral elevada e de real santidade como discípulos de Jesus Cristo. Ao lado disso, dizemos e diremos sempre que o caminho que Deus pensou para a vivência sexual é a heterossexualidade, que as relações sexuais homossexuais são contrárias ao plano de Deus e por ele não são abençoadas nem mesmo com o pretexto de amor – não se confunda amor com sexo nem se resuma amor a sexo ou expressão de amor a relação sexual. Diante de Deus não há nem pode haver casamento homossexual! Também não daremos nunca o nome da família a um par homossexual, não aceitaremos nunca como normal e como direito de quem quer que seja que um par homossexual adote crianças.
Quanto aos homossexuais cristãos, devem sempre ser acolhidos na comunidade cristã, amados, tratados como irmãos, com a maior naturalidade; devem ser ajudados por quem de direito na direção espiritual e na confissão a caminhar na vida fazendo o possível para seguir os preceitos do Senhor do melhor modo que puderem. Se alguma vez caírem, que procurem o sacramento da Penitência, que o Senhor nos deixou a todos como remédio para nossos males.
A questão da homossexualidade precisa ser desdramatizada pelo cristãos: somos todos feridos e redimidos por Cristo. Quem tiver suas feridas e crer em Jesus, que se aproxime dele para dele receber o perdão, a cura interior e a força para ir se superando até que cheguemos todos à estatura do Cristo Jesus. É assim que os cristãos, cada vez mais minoria, serão uma luz – luz de Cristo - num mundo em trevas, serão sal que dá sabor a esta sociedade sem graça e revelarão uma paz e uma alegria de viver que farão os de fora vez por outra perguntar de onde nos vem isto. E os que arriscarem a pergunta haverão de encontrar uma só resposta: vem de Jesus, chamado Cristo! Assim eu vejo esta questão toda... E por isso mantenho minha serenidade...

 



 Escrito por Dom Henrique

sexta-feira

É preciso voltar ao Concílio Vaticano II


É preciso voltar ao Concílio Vaticano II



“Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo, hoje trazemos um artigo nacional sobre a necessidade de se voltar para o Concílio Vaticano II (ML)”

SÃO PAULO, segunda-feira, 30 de maio de 2011 (ZENIT.org) - O Concílio Vaticano II (1962-1965) foi um dos fatos históricos mais importantes de todo o século XX. Em 2012 vamos comemorar 50 anos da abertura do Concílio.
Um Concílio é uma reunião de todos os bispos convocados pelo papa para definir a fé, a disciplina e a moral católicas.
Houve 19 Concílios entre o ano de 325 após Jesus Cristo (Nicéia, na Ásia Menor) e 1563 (Trento, na Itália).
Houve enorme surpresa ao anúncio, pelo papa João XXIII (1958-1963), em janeiro de 1959, da sua intenção de convocar os bispos novamente para o que se chamaria de Concílio Vaticano II. A Igreja Católica mudou de século. O Papa aspira e convida a reencontrar os caminhos da união das Igrejas cristãs e das linguagens para levar o Evangelho ao mundo. O Papa João XXIII convoca a uma leitura dialogada dos sinais dos tempos, com as correntes plurais da humanidade em mudança.
“Pronuncio perante vós, certamente tremendo um pouco de emoção, mas também com humilde firmeza de intenção, o nome das duas celebrações: um Sínodo diocesano para a cidade de Roma e um Concílio geral para a Igreja Universal”, assim anuncia o Papa João XXIII a decisão de convocar um novo concílio em 25 de janeiro de 1959, a menos de noventa dias de sua eleição como sucessor do Papa Pio XII(1939-1958). João XXIII considerou a convocação do Concílio uma inspiração de Deus.
O desafio para a Igreja é de tornar-se capaz de “infundir nas veias da comunidade humana de hoje a energia inesgotável, vital, divina, do Evangelho” ( Bula Humanae Salutis, de João XXIII, 25.I.1961).
O Papa João XXIII insistiu que o Concílio tivesse um caráter pastoral. Depois de uma fase preparatória (1959-1962), finalmente em 11 de outubro de 1962, foi celebrada a solene abertura dos trabalhos.
Após quatro sessões anuais de outubro, 168 assembléias plenárias foram finalmente promulgadas pelo Papa os treze documentos finais. Em 7 de dezembro de 1965 encerra-se o IV e último período do Concílio. E em 8 de dezembro de 1965 a celebração final com a leitura das Mensagens para a humanidade. O Concílio trabalhou durante dois pontificados diferentes. João XXIII o quis e o encaminhou. O Papa Paulo VI (1963-1978) o aceitou, levou avante e concluiu.
É preciso voltar ao Concílio! Os documentos do Concílio são poucos conhecidos por uma parcela dos católicos. Como bem lembrou o Papa Bento XVI, “quase ninguém lê” (Luz do mundo, SP, Paulinas 2011, p.88) referindo-se aos textos do Concílio.
Nas palavras de Dom Antônio Fernando Saburino, Arcebispo de Olinda e Recife: “Nós temos muito ainda a descobrir dos valores do Concílio Vaticano II apesar dos 50 anos, mas muitas riquezas poderão ser exploradas (49 Assembléia Geral da CNBB, Aparecida-SP, 2011).
A quase 50 anos da sua conclusão, deve-se dizer: é preciso voltar ao Concílio. É preciso retomar nas mãos os documentos do Vaticano II para redescobrir a grande riqueza dos estímulos doutrinais e pastorais.
Retomar nas mãos aqueles documentos, em particular os leigos, a quem o Concílio abriu extraordinárias perspectivas de envolvimento e de compromisso na missão da Igreja.
O Concílio Vaticano II  foi “um novo pentecostes”, incitava o catolicismo a renovar-se num confronto com o Evangelho, conduzido pela luz da fé e sob o impulso dos sinais dos tempos. Repropôs os conteúdos evangélicos essenciais à humanidade de hoje. Ele é uma continuidade com toda a rica tradição da Igreja proposta aos novos tempos.
Seguir Cristo exige a coragem de opções  radicais, frequentemente contra a corrente.
O Concílio Vaticano II ainda hoje interpela a cada cristão: Que significa ser cristão hoje, aqui e agora?

Por Prof. José Pereira da Silva
em http://www.movimentoliturgico.com.br/Portal/index.php?option=com_content&view=article&id=575:formacao-e-preciso-voltar-ao-concilio-vaticano-ii&catid=42:cat-artigos-liturgia&Itemid=53

Oração vocacional da Pastoral da Visitação


Ó Divino Espírito Santo que renovais a face da terra com um dom sempre novo. Assim como vós procede do Pai e do Filho, fazei que procedamos de vós para que alimentados e amparados pelo vosso amor, possamos ir ao encontro de nossos irmãos separados com o amor do Bom Pastor. Fazei de nós uma ajuda necessária para que nossos irmãos, ovelhas feridas, possam subir e descansar nos ombros de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ele nos disse que nós somos o sal da terra e a luz do mundo. Purificai o sal que há em nós e aumentai a luminosidade de nossa luz que não pode ser outra coisa, além de Vós mesmo. Fazei de nós canais de vossa graça e transformai nossos corações para que a cada dia nos configuremos com Cristo. Que possamos com S. Paulo dizer: “não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Ó Pai, enviai santas vocações á vossa Igreja, consagrais desde o ventre materno, homens e mulheres, criados exclusivamente para o vosso serviço na vida consagrada e sacerdotal. Não permitais que um indigno suba aos nossos presbitérios. Ó Filho Redentor do mundo, animai e conservai a todos os consagrados e consagradas, a todos os sacerdotes para que dêem exemplos de fidelidade e amor ao vosso Santíssimo Coração, onde confiados em vossas promessas, possam dizer nos finais de suas vidas, “combati o bom combate, venci a carreira, guardei a fé”. Ó Maria Santíssima, socorrei a nossa Igreja em suas dificuldades e com vossa intercessão frutificais os vossos fiéis com os dons da santidade. Assim seja!

(Autor: José Wilson Fabrício da Silva)

Por que se criar a Pastoral da Visitação?


A pedido de várias pessoas, trago um fundamento pastoral para que se crie em todas as paróquias 
 a Pastoral da Visita, meio eficaz para vermos a manifestação do Espírito Santo. 


Porque dela usou Deus para visitar o seu povo, dela utilizou os profetas para comunicar os oráculos do Senhor. Dela Jesus foi mestre, onde ele não só visitava cidades, povoados e regiões, mas visitava casas. Foi Ele a casa de Levi, a casa de Pedro, Marta e Maria, a casa de Jairo, a casa de alguns dos fariseus, etc.
Os Apóstolos eram conhecidos como os do Caminho, os da visita. Os grandes santos foram missionários, foram os santos da visita. Então, todos os que fazem esta pastoral, imita a Maria no serviço prestado por ela a sua prima Isabel.
O santo que a Pastoral deve tomar por padroeiro é S. Ezequiel Moreno, conhecido como o santo dos três continentes. Ele visitou três países e neles, foi ao encontro dos pobres, doentes, índios, famílias em guerra, lutando pela paz e pela dignidade da vida humana. Seu grande tesouro foi o Sagrado Coração de Jesus, onde o missionário da Pastoral da Visita deve ter estreito amor, devoção e desejo de propagar a essa santa devoção.
Nossa Senhora da Consolação deve ser a Mãe de todos os missionários da Pastoral da Visitação.
A comunhão com o padre da paróquia deve ser tão íntima como aquele que necessita do pai para alimentar-se. É ao padre que devem recorrer para confessar um doente visitado que deseja receber tal sacramento. É a ele que deve recorrer o missionário para levar uma bênção especial para as casas e a entronização da imagem do S. Coração de Jesus.
Os missionários da Pastoral da Visitação devem promover uma vez por mês a reunião do grupo para colocarem em comum as dificuldades, alegrias, estudos catequéticos –que são obrigatórios, a Missa da Pastoral e a Hora Santa diante do Santíssimo Sacramento.

Quem deve fazer parte dessa Pastoral?
Todos aqueles de boa vontade que se sensibiliza com o irmão que necessita de palavras de carinho, de esperança, de paz, de amor e sobre tudo de fé.
Para se formar uma Pastoral da Visita que dure segundo o desejo do Espírito Santo, temos que fundamentar-la em Cristo como base. Os tijolos dessa construção espiritual serão os santos e o cimento que unirá tudo, será as orações que vão sendo oferecidas em cada encontro, cada visita e a cada compromisso pessoal que cada missionário ficara como sentinela. Então a oração depois da Palavra de Deus e da Eucaristia, é insubstituível em cada encontro que se fará. Antes de iniciar qualquer encontro, visita, etc. a oração será como a presidente de tudo.
Razões da visitação
1) Pela visitação, o visitador pode encorajar seus irmãos na fé: As Escrituras contêm orientações fartas sobre a função pastoral do encorajamento (I Ts 5:11,14; II Tm 4:2; Tt 1:9).[4]
2) Pela visitação, o visitador pode admoestar seus irmãos (Cl 1:28; 3:16; Rm 15:14; I Ts 5:12): Admoestar refere-se a atividade de “aconselhar”;[5] “orientar espiritualmente”. O visitador na qualidade de conselheiro cristão deve conhecer bem as Escrituras a fim de poder aplicar-la adequadamente em sua visita.
1. ACOMPANHAR: Após reconhecermos a necessidade de alguém, nunca devemos abandoná-lo. Faça anotações sobre o que foi conversado, principalmente aquilo que você precisará dar mais atenção e uma possível avaliação posterior. É triste vermos que muitos pastores limitam-se apenas a dar um conselho. No ministério pastoral é preciso acompanhar a pessoa assistida até que se consiga vê-la superando sua dificuldade.
2. Retorne a visita: Depois de algum tempo, confira suas anotações e volte a visitar aquela família. Este retorno é muito importante, pois nos dará a oportunidade de rever os pontos anteriores, dúvidas, os passos que foram dados e o progresso feito por parte da nossa ovelha.
Na promoção da dignidade das pessoas
Acolhimento e visita
a) O compromisso da acolhida começa indo ao encontro de todas as pessoas de modo especial, dos que experimentam alguma forma de exclusão. Acolher no respeito implica atenção personalizada através da capacitação de quem possa “acompanhar espiritual e pastoralmente a outros. O encontro e a escuta exigem preparação, com serviços e ministérios próprios.
b) Visitas não sejam restringidas apenas às famílias, mas que se chegue também a locais de trabalho, às moradias de estudantes, às favelas e cortiços, a alojamentos de trabalhadores, às prisões, aos albergues e aos moradores de rua onde eles estão.
c) É urgente a formação de ministros (as) da visitação e da acolhida.
Evangelização da Família  
a)       São palavras do Papa João Paulo II: “A família deve ser a vossa grande prioridade pastoral. Em cada diocese, vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não de clero, o Bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente compensador... à medida que der o máximo apoio a uma Pastoral Familiar efetiva”.
b)       b) Para a Conferência de Aparecida, a família deve ser assumida como um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora da Igreja. Para isso, em toda Diocese requer-se uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa, para proclamar o Evangelho da Família, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos das famílias sejam conhecidos, reconhecidos e respeitados (D.A. n. 435).

Evangelização da Juventude
1. Optamos, decididamente, pelos jovens! Queremos ouvi-los, acompanhá-los em sua formação e busca de identidade, vocação e missão.
2. Palavras de Bento XVI aos jovens em São Paulo: “Vós jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade, como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário: Vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se apresenta desfigurada” (Bento XVI, Estádio do Pacaembu, 10/05/2007).
Comprometemo-nos com:

 Missões Populares

1. A Conferência de Aparecida convoca a Igreja toda para intensa mística, ação missionária. “Convoca-nos a deixar para trás velhas seguranças, caminhos trilhados, posturas pré-vaticano II, a fim de oferecer novas respostas às atuais perguntas”.
2. Jesus nos envia em missão: “Ide, anunciai, fazei discípulos...” (Cf. Mt 28,19).
3. Todos os ambientes devem ser atingidos pela luz – fermento do Evangelho, em missão abrangente, constantemente, capilar. Igreja em estado de missão!

A Missão Continental

a) A missão continental é compromisso assumido pela Conferência de Aparecida (D. A. n. 551)
b) “É Continental na medida em que alguns tempos e símbolos compartilhados expressem e enriqueçam a comunhão de todos. As Igrejas que peregrinam juntas na América Latina e no Caribe, e que mutuamente se animam no esforço renovador para uma Igreja missionária” (CELAM).
c) Esta missão deve ser levada avante pelas Dioceses, paróquias e comunidades.
1) O que é o Ministério da Visitação?
É um serviço: serviço de Evangelização que a Igreja quer realizar. É fazer visitas de casa em casa para conhecer a realidade das pessoas e das famílias, ouvi-las e anunciar a Pessoa e o Evangelho de Jesus Cristo nas casas.
2) Quais são os objetivos?
Conhecer a realidade das famílias, também quanto a sua prática religiosa ou não.
Escutar as pessoas, solidarizar-se com elas e testemunhar a fé e a esperança.
Cativar as pessoas, sobretudo os católicos não praticantes, para uma maior participação.
3) O que justifica o Ministério da Visitação? 
A fé cristã nos convoca a uma vida de comunidade. Hoje há uma forte tendência das pessoas se isolarem e caírem no individualismo.2/3 dos católicos têm prática religiosa rara ou nula. Muitos frequentam mais de uma religião. 
Muitos têm pouca formação catequética.Há os "afastados" e os "indiferentes". 
A Igreja não atinge por sua pastoral tradicional a uma grande parte das famílias. 
Não aconselhamos a entrada do cristão esponja de aço
Geralmente, encontramos pessoas de santa e boa vontade, que é conhecido como o esponja de aço, que está em tudo, faz tudo. Dizemos que ele tem o dom da bi locação. Está em todas as pastorais, em todos os movimentos e querem pegar tudo com as mãos, mas lamentavelmente não conseguem fazer os seus trabalhos com perfeição. E aqui devemos ter muito cuidado para não sermos atingidos pela mania de grandiosidade e super-ego religioso, que lamentavelmente atrapalha e muito a vida social e espiritual dessa pessoa. Onde ela não vai ter um tempo para descanso, para estudo, para lazer e sobre tudo para a oração. Isso recebera o nome de utilitarismo religioso que não é para nenhuma pessoa e tão pouco para a pastoral que tal pessoa participa.
Se estou na pastoral do batismo, da catequese, da família, juventude, etc., não devo participar de mais nenhuma a não ser a Pastoral do Dízimo. Porque irei trabalhar, rezar, viver minha privacidade e ainda terei a oportunidade de contribui com carinho do meu dízimo para com a casa de Deus. Assim não estarei super carregado, viverei mais realizado e trabalhando tão bem para Deus.
A Igreja não necessita de cristão esponja de aço, e sim, de cristão comprometido com o Reino de Deus, vivendo a espiritualidade que a pastoral tal enriquece a Igreja. Eu não posso viver a duas, três, quatro espiritualidades diferentes. Assim não serei autêntico o suficiente para nenhuma delas. Por quê? Porque não terei tempo de participar da reunião da pastoral tal por causa da outra pastoral que marcou o encontro no mesmo dia. E assim nunca haverá dia certo para a reunião da tal pastoral porque fulana não pode vir neste dia por causa da pastoral tal.
A conseqüência de tanto trabalho será a secura espiritual e a falta de renovação da pastoral tal porque os seus membros não encontram tempo de promover um encontro especial, uma reunião bonita e um momento de lazer e espiritualidade maravilhoso, uma preparação litúrgica a altura do Mistério que é celebrado na Eucaristia e nem vão cantar novos cantos porque não “tem tempo de ensaio”. Se confiam no famoso “jeitinho brasileiro”. Outra conseqüência que pode-se trazer a pessoa esponja de aço é ele pensar que alcançou o estado de super-cristão. Onde todos o necessita, e inconscientemente ele estará fazendo de Cristo um palco e não permitirá que “Cristo cresça, apenas que Ele diminua”. Para o super-cristão, Cristo será o canal que ele vai passar, onde deveria ser ao contrário; nós é que temos a obrigação de sermos canais de Cristo e não Cristo ser o nosso.  Enfim, o missionário da Pastoral da Visita deve ter muito cuidado de não cair neste estrelismo. Santo Agostinho nos ensina que para viver como colaboradores do Reino de Deus e assim permanecermos na graça, necessitaremos de três coisas: a humildade, a humildade e a humildade. E a maior delas é a humildade.
Então, o missionário da Pastoral da Visita é convidado a viver sua vida na sociedade sem sair de Deus. Trabalhando e lutando para que o mundo seja mais humano, fraterno, levando tudo aquilo que aprendeu em nossos encontros para a sociedade. Mas, também é convidado a viver sua vida de fé, sendo um homem de oração que se lembre sempre dos necessitados da Palavra de Deus, que são todos nós.  A Pastoral da Visita não existe pessoas especiais parar receber a visita. Recebe a visita aqueles que perderam seus entes queridos, então a Pastoral da Visita é uma ajuda necessária dos membros da Pastoral da Esperança. Recebe a visita o pobre, o rico, o doente, o que tem saúde, o branco, o preto, etc... a finalidade da visita é o confiar na fé a todos aqueles que são batizados na Trindade.
O membro da Pastoral da Visita tem que ser uma pessoa amante da Eucaristia e da Palavra de Deus;
Uma pessoa de coração inquieto, capaz de conquistar a outro com sua alegria de cristão, e que passando por uma luta ou queda, venha confiar em Jesus com o coração confiante de que nada existe de potente do que o próprio Deus.
A formação espiritual para o missionário da Pastoral da Visita é importantíssimo, por isso além dos livros que temos como guias espirituais católicos.
O ouvir e guardar é muito importante em cada visita;
Caso o missionário receba uma dúvida sobre determinado tema que não domine bem, devesse buscar ajuda para solucionar tal problema.
 Cada um dos missionários, devem rezar com S. Agostinho essa singela oração: “Dai-me fome de amor para que possa acercar-me Contigo dos que tem fome de pão”.
   Vamos agora estudar alguns pontos importantíssimos na vida missionária da Pastoral da visita:
4) Fundamentação Bíblica :
Abraão recebe a visita de três jovens (Gn 18,1-15)
Maria recebe a visita do anjo Gabriel  (Lcl,26ss)
Isabel é visitada por Maria (Lc 1,39-45)
 Zaqueu: "Desce depressa, que eu quero ficar em tua casa". (Lc 19,1-10)
 Casa de Marta, Maria e Lázaro (Jo 12,2ss)
Jesus disse aos apóstolos:" Em toda casa que entrardes, dizei: "A Paz esteja nesta casa".(Lc l0,5)
Hebreus: "Não esqueçais da hospitalidade, pois graças a ela, alguns hospedaram anjos sem o perceber".

5) Fundamentação: 
"A Igreja deve sair ao encontro dos que estão afastados"(Puebla)... "através dos cristãos que assumindo missionariamente o seu Batismo, vão ao encontro daqueles que se afastaram da Casa do Pai". ..."testemunho evangélico a que o mundo de hoje é mais sensível é o da atenção às pessoas": levar a mensagem através do contato pessoal, é o que quebra muitos preconceitos contra a Igreja e seus evangelizadores..."
6) Orientações práticas : 
A)  Constituição de uma equipe de coordenação:
preparar os visitadores;
fazer o mapeamento das casas;
para animar, apoiar e ajudar os visitadores em sua missão. 
B)  Escolha dos visitadores:
 Não basta um convite geral na Igreja. Deve haver convites pessoais. É necessário que o visitador atenda aos seguintes critérios:
Que sinta que é um chamado do próprio Cristo; Que desenvolva o trabalho com alegria; Que tenha disposição ao diálogo e à comunhão; Que saiba enfrentar as situações conflitivas com maturidade; Que saiba lidar com o diferente, com as dificuldades que aparecem; Que participe de todas as etapas de preparação do projeto; Que se prepare espiritualmente pela oração e Palavra de Deus; Que tenha conhecimento sobre as verdades da nossa fé; Que saiba dar as informações básicas sobre a Paróquia. 
Os missionários devem sentir-se enviados pela Igreja;
Devem sentir-se apoiados pela comunidade
Devem sentir-se continuadores da Missão de Jesus;
 Orientações gerais para o Ministério da Visitação:
1)  Ao chegar à casa, o visitador deverá respeitar três momentos: 
a) Conquistar a amizade das pessoas, ser cordial e simpático. SABER OUVIR. 
Encontrará pessoas felizes, mas também muitos angustiados, revoltados contra a Igreja, padres... 
- Acolher os desabafos com serenidade. Este não é o momento para debate ou doutrinação. 
b)  Tempo da palavra: 
- Conquistada a amizade, há mais chance de evangelizar: 
- Esclarecer sobre a intenção da visita. 
c)  Tempo da ação:  Ao perceber que há situações de problemas mais sérios, como alcoolismo, desemprego, conflitos no casamento... o visitador deverá voltar para ajudar buscar soluções para os problemas. (O problema deverá ser levado ao conhecimento do pároco, que procurará a melhor maneira possível de solucioná-lo)
2)   Normalmente serão necessárias mais de uma visita.
3) O visitador não deve desanimar quando for mal recebido. É preciso ter paciência e calma. Disse Jesus: "Abençoai a quem vos persegue".
4)  Onde for bem recebido, não deixar o orgulho tomar conta do coração. 
5) Guardar sigilo de tudo o que ouvir na visita, sobretudo das confidências feitas.
6) O visitador deve estar bem informado sobre a vida da Paróquia: horário, cursos etc.
7) NÃO DISCUTIR RELIGIÃO. Não ser "chato". Evitar perguntas indiscretas, não ser moralista...
8) Depois de algumas visitas, pode-se fazer ficha sobre dados importantes.
9) Quando for possível, criar clima de oração, e convidar para rezar. 
10) Entregar folhetos com orações, mensagens e informações sobre a Paróquia.
11) As visitas devem ser feitas sempre de dois em dois.
12) Saber escolher o horário mais conveniente para as visitas.
Passos para evangelizar de casa em casa:
I o) - No dia da visita não esquecer de fazer uma oração antes de sair de casa, pedindo ao Senhor a unção do Espírito Santo para o bom êxito de seu trabalho como evangelizador.
2o ) - Não esquecer o crachá se tiver, os roupa adequada, a caneta, e mais importante de tudo, a Palavra de Deus com um texto devidamente preparado antes da visita. Verificar antes de sair de casa se o material está todo na pasta.
3o ) - No caminho, faça oração.
4o ) Na chegada nas casas:
  a) - Cumprimentar as pessoas e apresentar-se como Missionário Católico da Paróquia São Pedro Apóstolo, dizendo: "A paz do Senhor Jesus Cristo esteja nesta casa . 
  b) - Havendo barulho (rádio muito alto, TV ligada em alto som etc) pedir com delicadeza para abaixar o volume ou desligar; 
c) - Perguntar o nome de quem lhe atendeu e se tiver esposo(a), filhos, amigos, convidar a todos para participarem da conversa se for possível; 
  d) - Não esquecer que o missionário deve em primeiro lugar OUVIR, OUVIR, OUVIR; 
e) - Manter uma disposição de profundo acolhimento para o visitado.
5°) No desenrolar da visita: 
(Prestar atenção naquilo que as pessoas falam). 
  a) - Esclarecer o motivo da visita missionária: é um trabalho apostólico, onde estamos realizando o mesmo trabalho feito por Jesus e pelos Apóstolos. Falar sobre o conteúdo das missões populares. 
b) - Perguntar se frequenta alguma Igreja e se conhecemos a pessoa e vemos que ela não freqüenta igreja nenhuma, inicia-se uma catequese , mostrando a importância de participar da Igreja... 
  c) - Se for Católico, perguntar se quer participar da vida comunitária da Igreja... Caso for Católico e não participa da vida da Igreja, perguntar se sente necessidade de participar da comunidade, com muita delicadeza. 
  d)- Perguntar se há alguém doente em casa. Caso haja algum doente, perguntar se gostariam de fazer uma oração pelo mesmo. 
  e) - Pedir a Deus que abençoe as pessoas, derrame sua graça sobre aquela família (você têm várias bênçãos, escolha uma) 
f)   - Rezar em conjunto o Pai Nosso 
g) - Entregar o folder com as orações diárias etc.
Na despedida 
- Agradecer a acolhida e dizer que foi grande a alegria de conhecer e visitar essa família e estas pessoas; 
Informe que dentro em breve, voltaremos para fazer outra visita, se não se opuserem; 
Desejar que a Paz de Jesus permaneça nesta casa e com todos os membros da família.
Conselhos para os missionários 
Invocar o Espírito
Há tantos problemas […] que devem ser resolvidos, mas que não serão todos resolvidos se Deus não for posto no centro; se Deus não se tornar novamente visível no mundo; se não se tornar determinante na nossa vida e se não entrar também por nosso intermédio de modo determinante no mundo.
Nisto, considero que se decide hoje o destino do mundo nesta situação dramática: se Deus – o Deus de Jesus Cristo – existe e é reconhecido como tal, ou se desaparece.
Nós nos preocupamos com que Ele esteja presente. Que devemos fazer? Em última instância? Voltemo-nos para Ele! (…) "Lava quod est sordidum, riga quod est aridum, sana quod est saucium. Flecte quod est rigidum, fove quod est frigidum, rege quod est devium". Invoquemo-lo para que irrigue, aqueça, endireite, para que nos invada com a força da sua sagrada chama e renove a terra.
Bento XVI

Convenceram milhares de pessoas
Quando os discípulos estavam reunidos com Maria, o Espírito Santo os investiu veementemente, e eles falaram palavras de vida com uma força arrebatadora e convenceram milhares de pessoas a seguir Jesus. E eles batizaram e construíram a Igreja.
Com Maria… era a presença do amor. De um amor novo.
Se entre nós, cristãos, nos amássemos como se Maria, nossa Mãe, estivesse em nosso meio, creio que teríamos uma compreensão maior da Palavra de Deus, que os sucessores dos Apóstolos pregam. E ela penetraria tão fortemente em nós e nos outros e desencadearia a revolução cristã ao nosso redor… Porque, admitamos, cochilamos demais, e estacionamos, e perdemos tempo com mil vaidades, fazendo-nos passar por cristãos, enquanto a revolução do ódio invade o mundo.
Chiara Lubich
Mensagem por ocasião da visita missionária agostiniana
Há 2010 anos atrás uma jovem sai de sua casa e vai até a casa de sua prima e leva consigo a presença de Jesus que é logo percebida pela alegria que causara. Maria, que carinhosamente chamamos de Nossa Senhora de Aparecida, levou Cristo a Isabel sua prima. Com esta atitude Maria nos convida a sairmos de nós mesmos e irmos de encontro com dos irmãos. Mais tarde pelas ruas da Galiléia Jesus toma a mesma atitude indo de encontro com a humanidade ao seu redor, e envia seus amigos a levarem boa nova a todos os homens “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Noticia para toda a humanidade” Mc. 16,15.
Hoje em 2010 queremos dar continuidade ao projeto de Jesus levando a sua Igreja e sua mensagem de amor a todos que habitam na região que pertence nossa comunidade. Nossos amigos missionários, vieram até nós e nos ajudaram a darmos os primeiros passos, agora já estamos iniciando a nossa caminhada missionária, dividimos a comunidade em vários setores e estamos indo de encontro com todos católicos atuantes, e principalmente com os católicos não atuante e também com nossos irmãos evangélicos. “Vede como se amam” a “Comunidade dos Cristãos eram um só coração e uma só alma. Ninguém dizia ser seu o que possuía, mas tudo era colocado em comum entre eles”At. 4,32.
Fico impressionado com o trecho da leitura da Semana Santa onde uma mulher ao abordar Pedro diz: "Você também é um deles reconheço pelo seu jeito de falar, agir”, fiquei pensando... Será que minhas atitudes também me denunciam que sou amigo de Jesus? Meu Senhor... Preciso da tua graça para ser fiel, para fazer morrer o meu eu, para que tuas Palavras se tornem Vida em mim, da me tua graça senhor, sou um servo inútil e infiel, Tu és tudo,eu não sou nada,volta apenas um relance do teu olhar e viverei!
Tarefa da pastoral:
           Visitas para quem não participa da comunidade;
     Esse trabalho é deferente da pastoral que você participa;
     Visitas nas casas com oração e benção;
     Contabilizar o numero de visitas no final do ano.
Mensagem:
Deus sempre conta com a nossa disponibilidade e nosso sim. Foi assim com os profetas, com os discípulos, com Maria, com os Santos e Santas, com centenas e milhares de pessoas que deixaram-se seduzir pelo amor de Deus e, embebedados deste amor, sentiram-se impulsionados a falar desse amor às pessoas

Família “uma escola esquecida”
   Porque esquecemos que a família é a melhor escola para formação de caráter do ser humano? Porque esquecemos que é na família que vivenciamos os valores e virtudes reais? Porque esquecemos que é na família que os filhos aprendem o que levam para sociedade? É sabido que o matrimônio é a base da família, cuja essência consiste na unidade de um casal e na fecundidade. Por isso se exige dos noivos uma preparação intensa para assumir esse compromisso, com a intenção de fazer o conjugue feliz, constituir família em bases sólidas, tendo o amor e o respeito como norma de convivência, e está é a grande questão, quando o amor e o respeito deixam de ser norma de convivência na família os demais valores inexistem e a família começa a correr riscos. Porém o que mais acontece é a banalização dos valores como amor e respeito, ainda antes do matrimonio, seja namoro, seja no noivado, é fato que muitos não encaram o namoro como o grande canal de ligação para um compromisso sacramental e indissolúvel. Portanto, se há banalização do namoro, do noivado, certamente após o casamento a chance das coisas  não dar certo é maior. Em um mundo onde os inimigos da família crescem assustadoramente, não podemos deixar de pensar na constituição familiar de maneira mais profunda. Sempre digo a noivos e namorados, se não querem assumir um compromisso autêntico, se possuem medo dos desafios, que é certo que virão, não abracem o matrimônio, não se casem só porque todo mundo o faz.
   A partir destas reflexões, que não podemos pormenorizar em um simples artigo, podemos pensar na educação performativa dos frutos do matrimônio, especificamente dos filhos. Os filhos são o dom mais excelente do casamento, e são,  acima de tudo uma grande graça de Deus na vida de um casal. Os filhos e pais devem respeitar-se mutuamente como responsáveis por manter um lar harmonioso onde todos tenham alegria em estar juntos. A geração atual e futura poderá nos dar esperança de mundo melhor se a mesma for modelada em um lar sadio e harmonioso e que tenha o amor e respeito como normas de convivência. Nos lares de deve vivenciar a religião, a pratica da fé, o reconhecimento de Deus como principio e fim de todas as coisas, enfim, viver os valores cristãos que podem sem dúvida nenhuma iluminar a constituição do lar. “Aquele  pois que houve minhas palavras, e as põem em pratica, é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Vieram as chuvas, sopraram os ventos e investiram contra a casa; ela porém não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (Mt.7,24).
                A rocha para a edificação dos nossos lares é a Palavra de Deus e a Eucaristia, se a colocamos em prática viveremos tranquilos, pois mesmo que venham as tempestades, mesmo que venham as dificuldades, permaneceremos firmes se edificarmos nossa casa, nossa vida, sobre a rocha que á a própria Palavra de Deus. A família é a melhor escola, a base para formação de valores. Não podemos nos equivocar achando que somente quando os filhos irem para a escola aprenderão com os professores. O papel da escola e da catequese é apenas continuar a educação recebida no lar. Infelizmente, o mundo esqueceu a escola familiar, logo vemos violência nas escolas públicas, agressões, drogas, um mundo completamente sem valor. Não queremos isso para a família, é hora de revermos os valores na família. Gostaria que você pensasse nisso.