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terça-feira

A falta de testemunho de muitos membros de pastoral que trabalham em nossas paróquias


           

Estando a frente de meu computador, resolvi dar continuidade a matéria que estamos estudando, e sendo assim, continuaremos falando a cerca da oração, dado tão importante em nossas vidas, mas agora, o foco será as tão lindas pastorais em nossa Igreja. A cada dia que passa o secularismo ateu vem dominando milhões de pessoas que se dizem cristãs no mundo. Se olharmos para dentro de nossas igrejas matrizes, capelas e grupos, vamos perceber que alguém nos abandonou ou simplesmente, deixaram a pastoral, movimento ou grupo que faziam parte na Igreja. O que passou com essas pessoas? Por que esfriaram na fé? Qual foi o motivo de não sentirem-se realizadas espiritualmente na vivência da fé católica? 


Se observarmos as respostas virão a dezenas e os sintomas serão fatos não só daquela pessoa que deixou de fazer parte do Corpo místico. E se deixarmos a preguiça e a hipocrisia de lado, os diagnósticos virão, também a dezenas. O que passa é que muitos grupos existiram na Igreja, grandes movimentos que ganharam adeptos nacionais, mas graças à falta de oração, de humildade por parte de seus idealizadores, por falta de assistência espiritual contínua do sacerdote; hoje não ficaram, nem se quer uma pessoa pra contar a história. Estão percebendo que o problema é tão fácil de se detectar, como se imagina? Hoje existem muitos movimentos, dentro da Igreja que estão no pronto socorro da fé. Podem fazerem exorcismos, orações de libertação de todos os tamanhos, que o problema não vão ser resolvidos. O que precisa é que todos que estão ligados as pastorais e movimentos na Igreja:

Sejam pessoas de oração;
Pessoas comprometidas pela causa do outros do mesmo grupo;
Que vivam a unidade na diversidade;
Que não procurem ver quem é sempre o melhor;
Que todos tenham vez e voz para assumir ou se comprometerem com a causa assumida;
Que deixem de revisarem a vida dos outros e comecem a trabalhar um método de revisão pessoal e muito particular, á luz da palavra de Deus para cada um;
Que os encontros não sejam somente para debaterem problemas, como, mexericos e econômicos do grupo;
Que cada pastoral sejam verdadeiros grupos de oração e que cada membro seja um intercessor um dos outros;
Que a unidade com o seu pároco seja tão perfeita que tudo o que ocorrer de especial na paróquia ou diocese, o meu grupo participe e bem participado. Falo isso, porque encontramos em todas as paróquias um grupo que quer caminhar a seu próprio modo, do seu próprio jeito, e o pior de tudo: grupos que nem da Missa querem participar. Se a Eucaristia é a ação de graças na unidade, por que não unir-se para celebrar-la? Encontrai na Eucaristia, sacramento da unidade e da comunhão, a força para superar as dificuldades que vossa Igreja experimentou nos últimos anos para achar os caminhos do perdão, da reconciliação e da comunhão. É a Eucaristia que funde nossas diversas pastorais na unidade do único Espírito, fazendo delas uma riqueza para todo o povo de Deus. A Eucaristia é o pão de vida que nutre vossas comunidades e as faz crescer na unidade e na caridade;
É obrigatório em todas as pastorais e movimentos, o estudo do Catecismo da Igreja Católica, da Bíblia e da Liturgia, para serem verdadeiramente, uma pastoral da Igreja. Sua pastoral estuda tudo isso? Você já se perguntou o porquê da Igreja usar imagens, de os padres não se casarem, de nós não crermos na reencarnação, de nós termos a Eucaristia, de nos batizarmos, quando criança, etc. e as outras não? Então está na hora de sua pastoral iniciar o estudo que ela está precisando para saber dar razão de sua fé;
Você sabia que sua pastoral deve ser missionária, assumindo um campo de missão na Igreja, seja ela na comunidade local, num grupo, numa ONG ou ela mesmo criar sua missão e apresentar ao seu padre para a aprovação eclesiástica. Se não está ainda nesta idéia que Igreja nos apresenta, já está passando da hora de você iniciar-la.

            Enfim, são muitas coisas que nossas pastorais necessitam e por isso elas muita das vezes não caminham ou não vão à frente. O problema não é o padre, nem o coordenador que monopoliza a pastoral, mas o problema está em você que faz parte desse grupo. Muitas das vezes deve ser que encontremos um irmão nosso que precisam ser renovado na fé. Não importa a idade. Encontramos pessoas de 20 anos com uma fé e visão de pessoa de 200 anos. E pessoas de 200 anos com a fé e visão animadora, renovada e linda de pessoa de 20. Todos querem colocar a culpa no outro, mas, ninguém quer levar a culpa. Não é verdade? 

            O que passa é quem muitos grupos na Igreja, vivem com deficiência e ficam colocando a culpa nos outros, sendo que, são eles mesmos a deficiência. A oração é o remédio de todos os males e a Eucaristia é a restauração de todos os membros das pastorais. Cuidado! Que a língua é o termômetro da alma. Se existem membros que falam de um aos outros, é porque lamentavelmente esse (a) coitado (a) precisa rezar mais. Para essas pessoas, Cristo ensina e entrega três chaves para abrirem os olhos da fé: a oração com meditação, o jejum e a caridade.

            Falamos dos membros das pastorais, mas queremos também mostrar a realidade que cada sacerdote é convidado a viver em sua vida ministerial. Por isso eis o tema:

A teologia ascética, necessária para o sacerdote e para os fiéis na vida da Igreja

Tem o sacerdote, o dever de santificar-se a si próprio e de santificar a seus irmãos. E por esta nobre razão, está obrigado a estudar a ciência dos santos. O sacerdote está obrigado não somente a aspirar à perfeição, senão também a possuir-la no mais alto gral, que o simples religioso. É coisa que demonstraremos mais adiante com razões de Santo Tomais. Mas, o conhecimento da vida cristã e dos meios que contribuem a perfeição é normalmente necessário para chegar à perfeição. Esse estudo é ainda mais necessário em nossos tempos: vivemos verdadeiramente em meio de uma atmosfera de dissipação, do racionalismo, do sensualismo que cala até os ossos, a multidão da almas cristãs e se entra ainda no santuário. Então a santificação das almas está aos sacerdotes confiados. Isto é fato, pois ainda podemos encontrar nas nossas paróquias, algumas almas escolhida que Deus a perfeição, as quais, se forem bem dirigidas, ajudarão ao sacerdote no exercício de seu apostolado com suas oração, seus bons exemplos e com miles de bons ofícios. Sempre poderá formar algumas que escolha dentre as crianças que vão ao catecismo. Para levar a cabo a obra de tamanha importância e importante que o sacerdote seja um bom e santo diretor para conhecer a fundo as regras ditadas pelos santos e que estão nos livros de espiritualidade; sem lê, carecerá da aflição e condições necessárias para a arte tão difícil de formar as almas.

A utilidade da teologia ascética
Muitos podem agora perguntar: qual é a utilidade dessa tal teologia ascética para mim? Posso responder com todo o coração; serve para avivar e manter o desejo de perfeição e para adquirir o conhecimento da natureza da vida cristã e os meios para fazer-la perfeita. E aqui podemos perguntar: quantas almas não sentiram fortemente impulsionadas para a perfeição quando leram a Imitação de Cristo, o Combate Espiritual, a Instrução á vida devota, a Prática do amor de Deus, o Caminho da oração, As Glórias de Maria, o Tratado a verdadeira devoção a Santíssima Virgem Maria, etc.? Por isso que grandes e santos homens se destacaram nessa matéria, quando falamos de leituras espirituais. Por exemplo: muitos padres gregos e latinos mais ilustres, S. Atanásio, S. Cirilo de Alexandria, S. Agostinho, S. Hilário; os grandes teólogos da Idade Média, Ricardo de S. Victor, S. Alberto Magno, S. Tomais de Aquino e S. Boaventura cuidaram de fundar suas doutrinas espirituais sobre os dogmas da fé e referir a eles as virtudes cuja natureza e graus expõem. Fez assim especialmente a Escola francesa do séc. XVII, com Bérulle, Condren, Olier, J. Eudes, etc.

A ciência infusa
Não temos nossos direitos a ela por nossa natureza, porque é própria dos anjos; a ciência não podemos conseguir-la, senão progressiva e dificilmente, segundo as leis psicológicas. Mas, para que o homem pudesse facilmente cumprir seu ofício de cabeça e educador do gênero humano, concedeu-lhe Deus gratuitamente, o conhecimento infuso de quantas verdades lhe convenia saber e certa facilidade para adquirir a ciência experimental: acercando-se assim aos anjos.

A imortalidade corporal
Por sua natureza, está o homem sujeito a enfermidade e a morte; mas, por uma providência especial, foi preservado desta nobre fraqueza, para que pudesse a alma dedicar-se com maior liberdade ao cumprimento de seus deveres mais excelsos. Todos esses privilégios tinham por fim preparar ao homem para receber um dom muito mais precioso, inteira e absolutamente sobrenatural, a graça santificante e para fazer bom uso dela.
Por sua natureza é o homem servo de Deus, coisa e propriedade sua. Por uma insigne bondade, que nunca poderemos agradecer a altura, quis Deus dar-lhe entrada em sua família, adotar-lhe por filho, fazer-lhe seu participante herdeiro, guardando-lhe um posto em seu Reino; e para que esta adoção não fora uma simples formalidade, lhe comunicou uma participação de vida divina, uma qualidade criada pela que poderia desfrutar na terra das luzes da fé, muito superiores as da razão. E possuir a Deus no céu pela visão beatífica e um amor proporcionado a claridade desta visão. Isso nós podemos ver na própria Palavra de Deus que diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim... eis que vou preparar-vos um lugar....” (Jo 14, 1-4)

As três vias
Comentei aqui das três vias que a alma devota deve passar para chegar preparado ao encontro definitivo com Deus. A primeira via chamamos de: purgativa.
O que seria essa via purgativa?      
É justamente a purificação que deve acontecer durante a nossa caminhada na Igreja. Deixando os velhos hábitos, os maus costumes, os maus pensamentos e o que está acima de tudo, a luta constante e travada para a mudança radical de vida, direcionada sempre para o espiritual. Uma das grandes cartilhas que o interessado é convidado a ler é As moradas de S. Tereza e A Ciência da Cruz de S. Edith Stein. São livros maravilhosos para uma leitura espiritual e renovadora.
O que é a via iluminativa?
Depois que a alma se purificou de suas faltas passadas por meio de uma larga e penosa penitência, segundo o número e a gravidade de seus pecados; quando já está forte na virtude pelo exercício da meditação, da mortificação e pelo vencimento das más inclinações e das tentações, entre a via iluminativa. Chamasse assim por consistir especialmente na imitação de Nosso Senhor por meio da prática positiva das virtudes cristãs; e ser Jesus a luz do mundo e porque, quem segue, não caminha nas trevas (Jo 8, 12).
O que é a via unitiva?
Logo que estamos se purificado nossa alma e logo temos adornado com o exercício positivo das virtudes, já estamos dispostos para a união habitual e íntima com Deus, ou seja, para a via unitiva.
Assim a Santíssima Trindade, pois, concorre a nossa santificação de duas maneiras: vem morar em nossa alma e produz nela um organismo sobrenatural que sobrenaturaliza a alma para que possa fazer atos deiformes.  Sendo a vida cristã uma participação da vida mesma de Deus, é evidente que só Deus pode comunicar-la. Ele nos comunica, colocando sua morada em nossas almas para que podemos adorar-lhe, gozar de sua presença e deixar-nos governar por ela com docilidade e assim exercitarmos na imitação dos exemplos e virtudes de Jesus Cristo; isto os teólogos chamam de graça incriada

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