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quarta-feira

MONIÇÕES DA SEMANA SANTA


MONIÇÕES DA SEMANA SANTA




DOMINGO DE RAMOS


Rito fora da igreja

Introdução à celebração de Ramos
Queridos irmãos e irmãs, com o Domingo de Ramos a Igreja inicia a Semana Santa, concluindo toda a sua caminhada quaresmal. Esta celebração salienta dois aspectos fundamentais para este rito litúrgico: A comemoração da entrada de Jesus na cidade santa de Jerusalém e a memória de sua Paixão e Morte no alto da Cruz.
A Celebração do Domingo de Ramos remota aos primeiros séculos da nossa era cristã: no começo do século V, os cristãos se reuniam neste domingo, ao cair da tarde, para uma longa celebração da Palavra de Deus, em seguida, eles se dirigiam à cidade Santa de Jerusalém, levando ramos de palmeira ou de oliveira nas mãos. Hoje, estes ramos em nossas mãos, significam que são sinais de vida e de vitória, com os quais prestamos nossa homenagem a Cristo, nosso Rei e Senhor.
O celebrante revestido de paramentos vermelhos, quer nos recordar uma dupla significação: O vermelho nos lembra a realeza de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. – Pilatos perguntou: “Tu és Rei? – E Jesus respondeu: “Sim, eu sou Rei”. Também o vermelho nos lembra o sangue de Cristo, derramado para a purificação de nossos pecados. Quando o celebrante abençoar estes ramos, significará para a Igreja em todo o mundo, que Deus abençoa nossa vida e nossa caminhada para a Páscoa que se aproxima. Por todos estes motivos, iniciemos nossa Semana Santa com o espírito de participação, não somente de corpo, mas de coração, pois, isto nos pede a nossa Mãe Igreja. Cantemos.

Após a proclamação do primeiro Evangelho
A procissão de ramos que agora vamos iniciar, não é uma encenação da entrada de Jesus em Jerusalém, liturgicamente, ela significa nosso seguimento à pessoa de Cristo, na fé e na caridade com os irmãos. Nos recorda também, a visão de João no livro do Apocalipse, onde ele viu uma multidão chegando aos pés do Trono do Cordeiro, com as palmas nas mãos. Guardemos com respeito e veneração os ramos bentos em nossas casas. Eles serão para nós sinal de que aceitamos seguir a Cristo e aclamá-lo Rei de nossa vida. A Igreja também guardará uma porção destes ramos para fazer as cinzas da quarta-feira de cinzas do ano seguinte.


Dentro da igreja
Oremos
Liturgia da Palavra de Deus

Ofertório
Com o Pão e o Vinho, faremos nosso gesto concreto da Campanha da Fraternidade deste ano. Seja generoso! Você que trouxe o seu envelope, deposite não apenas a sua oferta, mas também, a sua vida diante do altar de Deus. Cantemos.




QUINTA-FEIRA SANTA DA CEIA DO SENHOR



Introdução à celebração
Vamos iniciar o Tríduo Pascal da Celebração do Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor.
Estre Tríduo não deve ser compreendido apenas como uma preparação para a Festa da Páscoa, mas, uma atualização e presença da ação redentora de Cristo. Nós celebramos a vitória de Nosso Senhor, por sua Morte na cruz, perdoando nossos pecados e nos reconciliando com Deus. É motivo de grande contemplação para cada um aqui presente, porque a Igreja nasceu deste ato redentor de Jesus.
O que vamos celebrar neste momento será a morte sacrifical de Jesus na cruz, antecipada sacramentalmente, isto é, através de sinais e gestos, na última Ceia na véspera de sua Paixão, onde Jesus quis ficar presente na sua Igreja por meio do Pão e no Vinho consagrados. Nesta celebração faremos memória da instituição da Eucaristia, a instituição do Sacerdócio da Igreja Católica e do Rito do Lava-pés, significando assim, a missão que a Igreja deve cumprir no mundo até a segunda vinda do Mestre e Senhor. Todos nós devemos entrar em clima de oração e recolhimento, inclusive o indispensável silêncio, para bem participarmos dos ritos que agora vamos iniciar. De pé, entoemos o hino de entrada.

Hino de Louvor – sinos
Liturgia da Palavra
Homilia


Rito de Lava Pés – feito apenas quando há sacerdote
Como Cristo no Evangelho de hoje retirou o manto e cingiu os rins para lavar os pés de seus discípulos. O presidente desta celebração, auxiliados pelos acólitos, retira a casula (o sacerdote) para lavar os pés destes nossos irmãos. Procuremos não nos dispersarmos. Acompanhemos este rito com profunda atenção, nos lembrando da passagem do Evangelho que ouvimos.

Momento pós-Comunhão

Transladação do Santíssimo Sacramento
Assim como Jesus se retirou para o Horto das Oliveiras, seu Corpo, presente no Santíssimo Sacramento, abandona o altar e o sacrário de nossa comunidade, indo para o lugar preparado com tanto carinho para nos receber em vigília. De um certo modo, esta vigília, repete este mesmo gesto de Jesus com os seus, onde somos convidados a subirmos para o Monte, que é a Igreja, a fim de orarmos com Jesus, celebrando a NOSSA PÁSCOA. Ninguém deixe de fazer sua oração na vigília desta noite. Acompanhemos o presidente desta celebração nesta procissão.
Transladação do Santíssimo

Rito de desnudamento do altar
O altar em nossos templos, representa o próprio Cristo: Vítima, Altar e Cordeiro. Neste momento ele é despido em sinal de luto, pois até o sábado santo, nele não acontecerá mais o Santo Sacrifício da Missa.
Não esquecer de lembrar à comunidade que amanhã é dia de jejum e abstinência.




SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR


Introdução à celebração
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. Porque, pela vossa santa Cruz, remistes o mundo.
O dia de hoje nos convidou à penitência por meio do jejum e da abstinência de carne. Os cristãos, às três horas da tarde em todo o mundo, celebram a Páscoa da Cruz: isto é, a vitória do amor e a glória dAquele que se fez por nós obediente até a morte. No esplendor desta santa Paixão, recebemos a força de Deus para sermos fiéis à nossa missão, confiantes no poder do Senhor Crucificado. Segundo uma antiguíssima tradição, a Igreja não celebra dos sacramentos hoje, exceto em causa de emergência, não há celebração da Santa Missa, pois o Cordeiro está amarrado esperando a hora de ser sacrificado.
O templo está despojado de todo ornamento, porque Jesus morreu. O altar, sem toalhas, sem o crucifixo, sem as velas. O Sacrário está vazio e aberto. Tudo deixa transparecer luto e tristeza, ante a morte de Cristo. Tudo por causa dos nossos pecados!
Hoje não tem canto de entrada, porque ontem após a celebração da Ceia do Senhor, não tivemos a despedida, nem a benção solene. O rito de prostração do Presidente desta celebração, ante o Altar de Deus, irá expressar o aniquilamento e a humilhação da Igreja, diante o mistério da Morte de Deus Filho. Por isto, fiquemos de pé e acompanhemos em profundo silêncio este gesto tão bonito e santo nesta igreja.

Rito da prostração – assim que a procissão chegar de frente do presbitério
Acompanhemos o Presidente da celebração, nos ajoelhando, em sinal de unidade com ele.

Oração Universal
A Igreja demonstra neste momento, um grande gesto de humildade. Ouçamos o clamor da Igreja por meio da intercessão Universal da Comunidade fundada pelo Senhor que ontem lavou os pés de seus amigos. Para todos nós, este momento é verdadeiramente muito sagrado, porque é de profunda comunicação com Deus que silenciosamente vai escutar a voz do presidente desta celebração.

Adoração do Senhor Jesus Cristo na Cruz
Para os judeus a cruz é um objeto de infâmia, porque nela eram mortos os piores criminosos. São Paulo na carta aos Gálatas, cap. 6, diz: “Longe de mim gloriar-me, a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”. A Imagem do Crucificado, envolta em um véu vermelho, nos lembra o sangue do Senhor que aos poucos vai sendo deixado na nave da igreja, com a descoberta da Cruz.


Rito da comunhão
Nenhum dia do ano, a Igreja deixa seus filhos com fome da Eucaristia. Por isto, ela vem nos alimentar agora. A Igreja exige que só devem se aproximar da Sagrada Comunhão, aqueles que não estão vivendo de forma irregular e que tenha se confessado em menos de um ano.





SÁBADO SANTO – VIGÍLIA PASCAL


Rito fora da igreja

Comentário inicial
Querida Igreja aqui reunida, estamos aqui fora do templo ao redor deste fogo. Esta é a maior festa cristã e a maior alegria de toda a Criação de Deus! Desde o episódio da Ressurreição, a Igreja Católica jamais deixou de celebrar anualmente a Solenidade de Páscoa. Hoje, estamos diante de uma liturgia bimilenar, rica de gestos e símbolos. Eis o mistério desta noite, todos os santos e mártires que viveram suas vidas em Jesus, experimentaram a alegria desta noite! Recordemos aqui Santo Agostinho, batizado nesta noite, no século V, repetia a cada ano com grande júbilo cada gesto da Igreja com profundo amor. Se Cristo não tivesse ressuscitado, nos diz São Paulo, então, não adiantaria a nossa fé. Esta é a vigília do DIA EM QUE A MORTE FOI DESTRUÍDA, o mal perdeu a sua força e o Universo pôde render graças ao Senhor, por seu amor sem limites. A liturgia da Igreja chama esta noite de, a “MÃE DE TODAS AS NOITES”, porque nela se culmina todo o mistério pascal de Cristo”.

O fogo será abençoado. O Círio Pascal, que é nossa coluna de cera, vai a nossa frente para nos conduzir, passará pelo meio da igreja, lembrando-nos a coluna de fogo que, à noite, conduzia iluminando a caminhada do povo de Deus pelo deserto. É símbolo de Cristo, Deus de Deus, Luz da Luz. Ele é a Luz do mundo; por isto a verdadeira Igreja de Jesus dirá: “Eis a Luz de Cristo”. Evitemos o barulho neste momento e acompanhemos o rito do fogo novo.




Rito dentro da igreja

Proclamação da Páscoa
Este canto é o mais antigo canto de louvor da noite pascal cristã. É de autor desconhecido, às vezes atribuído à Santo Agostinho ou Santo Ambrósio. De velas acesas ainda, elevemos um pouco às nossas luzes para entrar no mistério deste hino.
Terminado o canto do Exulte, o comentarista convida a Igreja a apagar suas velas.


Liturgia da Palavra
Atentos, ouçamos as Leituras desta Vigília que nos apontará a glória da Ressurreição do Senhor e a nossa libertação da morte.

Homilia

Liturgia Batismal
Procede-se agora, a liturgia batismal. (Hoje, a nossa Igreja Paroquial confere os Sacramentos da Iniciação Cristã à aqueles que fizeram sua caminhada penitencial nesta quaresma). Peçamos a proteção dos Santos, para, com decisão firme, renovarmos os nossos compromissos batismais.

Benção da água
Neste momento procede-se a benção da água batismal, que se torna matéria de sacramento e libertação para nós, Igreja, povo santo reunido.

Renovação das promessas batismais
Aquelas promessas que nossos pais e padrinhos fizeram diante de Deus, agora nós mesmos é que a repetiremos, mas com o coração convicto de que se estamos aqui, é porque queremos ser fiéis. Acendamos nossas velas.
Rito de batismo ou aspersão da Assembleia

Segue a liturgia conforme o costume:

Ofertório
Oração Eucarística
Comunhão
Ritos finais

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